sábado, 10 de março de 2012

Punição à corrupção : Um recorde indesejável

Em fevereiro de 2012 foram demitidos 48 funcionários públicos a partir de processos administrativos por corrupção e outros problemas funcionais. Foi o maior número num só mês, desde 2003. Segundo a CGU, nos últimos 9 anos (governos Lula e Dilma) foram demitidos 3600 servidores por condutas incompatíveis com a ética pública. A CGU formou cerca de 10 mil funcionários dos mais diversos órgãos para municiar os gestores com gente capacitada para tocar os processos administrativos e buscar acabar com a impunidade.

É a tal notícia boa e ruim. Bom é saber que os maus elementos do serviço público, que dilapidam o nosso dinheiro por corrupção ou incompetência, têm sido expulsos e que se torna cada vez mais rígido o controle disciplinar. Por outro lado, é péssimo saber que funcionários públicos, que passam por concursos extremamente competitivos e têm salários superiores à média da iniciativa privada, aproveitam-se da condição excepcional na máquina de governo para auferir ganhos. Devia ter prova prática de ética nesses concursos, para evitar que os maus elementos sequer entrem para os cargos públicos.


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