Não adianta contar vantagem de termos atingido a menor taxa básica de juros desde o Plano Real, com o corte de meio ponto percentual que trouxe a SELIC a 8,5%. Nem dizer que deixamos de ser o país que mais pagava juros reais aos credores, e hoje estamos pagando 2,8%, abaixo de Rússia (4,3%) e China (3,1%). Isso ainda está muito acima do que Dilma acha razoável comparado a outros países como o Brasil, que é de 2% ao ano. Nos Estados Unidos, os títulos públicos agora pagam ZERO%, ou seja, não pagam nada para o investidor, que em meio à crise quer botar o seu dinheiro num lugar seguro, fora de bancos ou aplicações de risco.
Tudo que os economistas ou palpiteiros da mídia disseram há um ano atrás foi por terra. Os juros caíram e a inflação não subiu, e os fatores do mercado que agora usam para justificar como algo fortuito eram previsíveis desde análises passadas, ou seja, tem gente mentindo muito. A indústria não se recuperou da última subida dos juros, as famílias estão com menos recursos disponíveis para o consumo por estarem pagando por bens a prazo, e diante da incerteza e mesmo com a mudança das regras da poupança seus depósitos continuam a crescer.
Com a desaceleração do consumo, o jeito para aliviar as famílias será a renegociação de dívidas contraídas a juros muito mais altos que os atuais, e novos créditos menos onerosos. Como as indústrias estão com ociosidades e estoques, e não conseguem desovar seus produtos no mercado internacional, os preços deverão se manter mesmo com aquecimento do consumo, sem expandir a inflação.
O mercado especulativo agora já vê juros de 8% no fim do ano. Como a decisão de baixar 0,5% a SELIC ontem no COPOM foi unânime, é de se esperar, no mínimo, na próxima reunião daqui a 40 dias, uma nova queda de 0,5%, daí supor que viraremos 2013 com os juros na faixa de 7% ser bastante crível. Se os juros ao consumidor realmente baixarem, depois deste momento de resistência inicial dos bancos privados e do corpo mole de alguns bancos públicos, o Brasil poderá chegar a uma conjuntura econômica de juros e inflação baixas em patamares históricos inéditos, sem aventuras de planos econômicos.
Tudo que os economistas ou palpiteiros da mídia disseram há um ano atrás foi por terra. Os juros caíram e a inflação não subiu, e os fatores do mercado que agora usam para justificar como algo fortuito eram previsíveis desde análises passadas, ou seja, tem gente mentindo muito. A indústria não se recuperou da última subida dos juros, as famílias estão com menos recursos disponíveis para o consumo por estarem pagando por bens a prazo, e diante da incerteza e mesmo com a mudança das regras da poupança seus depósitos continuam a crescer.
Com a desaceleração do consumo, o jeito para aliviar as famílias será a renegociação de dívidas contraídas a juros muito mais altos que os atuais, e novos créditos menos onerosos. Como as indústrias estão com ociosidades e estoques, e não conseguem desovar seus produtos no mercado internacional, os preços deverão se manter mesmo com aquecimento do consumo, sem expandir a inflação.
O mercado especulativo agora já vê juros de 8% no fim do ano. Como a decisão de baixar 0,5% a SELIC ontem no COPOM foi unânime, é de se esperar, no mínimo, na próxima reunião daqui a 40 dias, uma nova queda de 0,5%, daí supor que viraremos 2013 com os juros na faixa de 7% ser bastante crível. Se os juros ao consumidor realmente baixarem, depois deste momento de resistência inicial dos bancos privados e do corpo mole de alguns bancos públicos, o Brasil poderá chegar a uma conjuntura econômica de juros e inflação baixas em patamares históricos inéditos, sem aventuras de planos econômicos.
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