Ontem na CPI do Cachoeira foi aprovada a convocação dos governadores do DF, Agnelo Queiroz, e de Goiás, Marconi Perillo, para depoimento na próxima semana. A empresa Delta nacional também deverá prestar esclarecimentos.
Em represália ao PT ter proposto a convocação da DELTA, que tem muitos contratos com o governo do Rio de Janeiro e protagonizou turismo e farras do governador Sérgio Cabral, o PMDB se aliou aos tucanos para blindar o seu governador, e jogar Agnelo na fogueira.
A convocação de Cabral será uma questão de tempo. A partir da convocação da DELTA, mesmo que se calem novas pressões virão para o governador carioca depor e explicar, por exemplo, como no seu governo a empresa ampliou em 10 vezes sua participação em contratos.
Começou a rachar o bloco da base aliada, sem nenhum estrago até aqui ser feito na oposição além do que já existe nas investigações policiais. O depoimento do senador Demóstenes Torres à Comissão de Ética do Senado foi um festival de "não" e "nunca", rebatendo todas as evidências. A cara-de-pau do senador chegou a extremo quando se disse um "carola de igreja". Um santo.
Outro fato interessante é o ensaio-geral da mídia golpista para quando começar o julgamento do Mensalão. O micro-ondas da VEJA já deve estar requentando uma porção de matérias contra Dirceu e sua trupe (para não dizer outro tipo de organização). Vão tentar criar um volume de escândalos que reduza a CPI do Cachoeira a segundo plano.
Como isso não vai ficar sem troco, a base governista deverá fazer da CPI uma espécie de Comissão da Verdade da Corrupção. Pode entrar na pauta a privataria tucana. Ontem, numa entrevista, José Serra nem quis comentar o caso de Lula com o seu amigo Gilmar. É aquela coisa de não se mexer, senão fede.
Em represália ao PT ter proposto a convocação da DELTA, que tem muitos contratos com o governo do Rio de Janeiro e protagonizou turismo e farras do governador Sérgio Cabral, o PMDB se aliou aos tucanos para blindar o seu governador, e jogar Agnelo na fogueira.
A convocação de Cabral será uma questão de tempo. A partir da convocação da DELTA, mesmo que se calem novas pressões virão para o governador carioca depor e explicar, por exemplo, como no seu governo a empresa ampliou em 10 vezes sua participação em contratos.
Começou a rachar o bloco da base aliada, sem nenhum estrago até aqui ser feito na oposição além do que já existe nas investigações policiais. O depoimento do senador Demóstenes Torres à Comissão de Ética do Senado foi um festival de "não" e "nunca", rebatendo todas as evidências. A cara-de-pau do senador chegou a extremo quando se disse um "carola de igreja". Um santo.
Outro fato interessante é o ensaio-geral da mídia golpista para quando começar o julgamento do Mensalão. O micro-ondas da VEJA já deve estar requentando uma porção de matérias contra Dirceu e sua trupe (para não dizer outro tipo de organização). Vão tentar criar um volume de escândalos que reduza a CPI do Cachoeira a segundo plano.
Como isso não vai ficar sem troco, a base governista deverá fazer da CPI uma espécie de Comissão da Verdade da Corrupção. Pode entrar na pauta a privataria tucana. Ontem, numa entrevista, José Serra nem quis comentar o caso de Lula com o seu amigo Gilmar. É aquela coisa de não se mexer, senão fede.
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