Apesar das UPPs, o tráfico no Rio ainda tem poder a ponto de ordenar, até com cartazes, a proibição da venda de crack nos pontos de drogas. Nada de pena dos consumidores que são condenados à morte inalando a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio das pedras. Pura estratégia negocial: as pedras custam R$ 5, enquanto um papelote de cocaína custa R$ 50. Os usuários de crack acabam se estabelecendo perto dos pontos de venda, formando cracolândias, o que afasta os consumidores das drogas mais caras que temem o risco de ir ao local comprar maconha ou pó.
Os bandidos chegaram à conclusão que não vale a pena ter uma base de muitos clientes pobres que acabam rebaixando a imagem dos seus pontos de drogas. Preferem ter poucos clientes que comprem produtos de maior valor agregado e de maiores margens de lucro, como a cocaína, vendida aos mais ricos. Como tráfico de drogas não tem a flexibilidade, por exemplo, do sistema bancário, que deixa os pobres nas filas em agências lotadas, loterias e correios, o chamado "lixo bancário", criando unidades de luxo para os mais ricos (seletividade de clientes), o jeito foi acabar com o "lixo viciado".
Os bandidos chegaram à conclusão que não vale a pena ter uma base de muitos clientes pobres que acabam rebaixando a imagem dos seus pontos de drogas. Preferem ter poucos clientes que comprem produtos de maior valor agregado e de maiores margens de lucro, como a cocaína, vendida aos mais ricos. Como tráfico de drogas não tem a flexibilidade, por exemplo, do sistema bancário, que deixa os pobres nas filas em agências lotadas, loterias e correios, o chamado "lixo bancário", criando unidades de luxo para os mais ricos (seletividade de clientes), o jeito foi acabar com o "lixo viciado".
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