Uma coisa é proteger a indústria nacional da concorrência predatória da China e da apreciação do Real diante do Dólar. Outra é garantir os empregos da indústria com reduções de impostos em troca de não haver demissões, e estimular o consumo com financiamentos. Outra é o governo ceder à chantagem dos oligopólios industriais, que querem manter altas margens de lucro através de concessões e subsídios às custas dos contribuintes.
Até 31 de agosto está em vigor a redução de IPI para automóveis, e já há crédito mais barato para a compra de veículos. O câmbio, que de flutuante só tem o conceito, está parando nos R$ 2, favorecendo as exportações e encarecendo as importações. O acordo com os setores favorecidos é para que empregos sejam mantidos. Mesmo assim, a fábrica da GM de São José dos Campos pode fechar as portas. E assim acontece toda vez que as montadoras querem mais do governo: ameaçam com demissões, e o movimento sindical acaba manipulado pelos patrões para exigir das autoridades mais e mais vantagens às empresas.
Temos os carros mais caros do mundo, e não é pela carga tributária: existe o chamado "Lucro Brasil", ou seja, o oligopólio consegue condições excepcionais para manter elevadas margens de lucro. Hoje foi divulgado que temos o 4o mais caro sanduíche Big Mac do mundo. Alguém diria que o sanduba não é algo indispensável e que a tal comparação não tem nada a ver, sem saber que os economistas criaram o "Indice Big Mac" para comparar o poder aquisitivo das moedas. Na confecção do sanduíche estão envolvidas diversas cadeias produtivas, e o seu custo final indicaria mais sobre o padrão de vida dos países que as taxas de câmbio oficiais. Como o sanduíche é rigorosamente igual em todo o mundo, a comparação é válida.
O mais caro é o da Venezuela, custando US$ 7.92 e o mais barato é o de Hong Kong, na China (US$ 2.13). Por que no Brasil, onde está o maior rebanho bovino do mundo, um sanduíche de carne custaria US$ 4.94, enquanto em mais um país dos BRICs, a Rússia, está por US$ 2.29? Será que o índice estaria refletindo a realidade cambial, ou mostrando um desvio provocado pelo "Lucro Brasil" no setor concentrado de "fast food"? Temos salários bem menores que os dos americanos e europeus, somos fornecedores de alimentos para o mundo, então por que no Japão, onde um quilo de carne custa uma fortuna, o produto custa US$ 4.09? Não venham com aquele papo surrado de alta carga tributária que não cola.
Até 31 de agosto está em vigor a redução de IPI para automóveis, e já há crédito mais barato para a compra de veículos. O câmbio, que de flutuante só tem o conceito, está parando nos R$ 2, favorecendo as exportações e encarecendo as importações. O acordo com os setores favorecidos é para que empregos sejam mantidos. Mesmo assim, a fábrica da GM de São José dos Campos pode fechar as portas. E assim acontece toda vez que as montadoras querem mais do governo: ameaçam com demissões, e o movimento sindical acaba manipulado pelos patrões para exigir das autoridades mais e mais vantagens às empresas.
Temos os carros mais caros do mundo, e não é pela carga tributária: existe o chamado "Lucro Brasil", ou seja, o oligopólio consegue condições excepcionais para manter elevadas margens de lucro. Hoje foi divulgado que temos o 4o mais caro sanduíche Big Mac do mundo. Alguém diria que o sanduba não é algo indispensável e que a tal comparação não tem nada a ver, sem saber que os economistas criaram o "Indice Big Mac" para comparar o poder aquisitivo das moedas. Na confecção do sanduíche estão envolvidas diversas cadeias produtivas, e o seu custo final indicaria mais sobre o padrão de vida dos países que as taxas de câmbio oficiais. Como o sanduíche é rigorosamente igual em todo o mundo, a comparação é válida.
O mais caro é o da Venezuela, custando US$ 7.92 e o mais barato é o de Hong Kong, na China (US$ 2.13). Por que no Brasil, onde está o maior rebanho bovino do mundo, um sanduíche de carne custaria US$ 4.94, enquanto em mais um país dos BRICs, a Rússia, está por US$ 2.29? Será que o índice estaria refletindo a realidade cambial, ou mostrando um desvio provocado pelo "Lucro Brasil" no setor concentrado de "fast food"? Temos salários bem menores que os dos americanos e europeus, somos fornecedores de alimentos para o mundo, então por que no Japão, onde um quilo de carne custa uma fortuna, o produto custa US$ 4.09? Não venham com aquele papo surrado de alta carga tributária que não cola.
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