O Grajaú é um dos poucos bairros cariocas que tem um símbolo na paisagem. Assim como a Urca tem o Pão de Açúcar, a Gávea tem a pedra de mesmo nome, o Leblon tem o Morro Dois Irmãos, o Grajaú tem o onipresente Pico do Papagaio, como todos chamam, ou Perdido do Andaraí, nome geográfico da pedra. Fica no Parque Estadual do Grajaú. Para chegar lá, pega-se a principal entrada do bairro, a Av. Eng. Richard, contorna-se a praça Edmundo Rego e se continua pela mesma rua até o fim, que é a Rua Comendador Martinelli. Pegando à direita, depois à esquerda e seguindo até o fim chega-se ao portão principal do Parque.
Na base da pedra há diversos matacões, pedregulhos que se desprenderam do Pico pela erosão, que servem para o aprendizado de alpinismo, com os seis graus de escalada mais a negativa. Há mesas para piqueniques e amplos espaços para brincadeiras com bola, além de um parque com brinquedos para crianças. Quando estive ontem lá o único bebedouro liberado ao público estava quebrado. Há boa infra-estrutura de banheiros, e as coisas são organizadas e limpas.
Uma das alternativas para o visitante é a subida ao topo do Pico, seguindo-se uma boa trilha que começa no prédio da administração até uma calha de águas pluviais, onde se deve entrar e subir para a esquerda até a base da Pedra, e daí subindo até o fim, onde começa uma nova trilha que passa por uma área de replantio e vai até o divisor de águas do morro. Ali se chega com facilidade até um trecho de uns 20 metros onde é necessária a escalada, que não é recomendada para crianças nem para pessoas que tenham problema de pânico. De preferência é bom ir com um guia que suba e jogue uma corda para fazer a segurança dos demais e ajude na escalada da fenda.
Num dia claro é possível ver toda a Baía de Guanabara, a Serra dos Órgãos, onde está o pico Dedo de Deus, parte da zona norte (Grajaú, Tijuca, Maracanã) e do centro, Ponte Rio-Niterói, zona portuária, etc. No topo do morro se encontra uma outra trilha que contorna o Pico por uma outra vertente, passando por trás da pedra e saindo nas ruínas da casa do Barão de Bom Retiro. Pelo caminho há quedas d'água, inclusive uma bela cachoeira.
Esse parque foi criado após a retirada de uma favela que existia na base do Pico até a década de 70. Atravessar a comunidade era obrigatório para quem quisesse ir ao cume da pedra. Como o solo da encosta é instável, houve deslizamento de barreiras que serviram de pretexto para a remoção das pessoas e barracos. Desde então se tenta reflorestar a encosta, com muita dificuldade, porque na falta de vegetação de grande porte o capim colonião ocupa tudo, e é facilmente incendiável por combustão espontânea nas épocas secas do ano. O trabalho está avançando, e agora há um projeto patrocinado pela Petrobrás que deve dar resultado, pois além do replantio de mudas de espécies da Mata Atlântica há a retirada sistemática do capim, evitando o risco de incêndio.
No topo do morro há uma cerca que separa o Parque da Floresta da Tijuca. O que enfeia a paisagem é a passagem de linhas de transmissão de Furnas, com torres metálicas elevadas e fiações que comprometem as fotos.
Na base da pedra há diversos matacões, pedregulhos que se desprenderam do Pico pela erosão, que servem para o aprendizado de alpinismo, com os seis graus de escalada mais a negativa. Há mesas para piqueniques e amplos espaços para brincadeiras com bola, além de um parque com brinquedos para crianças. Quando estive ontem lá o único bebedouro liberado ao público estava quebrado. Há boa infra-estrutura de banheiros, e as coisas são organizadas e limpas.
Uma das alternativas para o visitante é a subida ao topo do Pico, seguindo-se uma boa trilha que começa no prédio da administração até uma calha de águas pluviais, onde se deve entrar e subir para a esquerda até a base da Pedra, e daí subindo até o fim, onde começa uma nova trilha que passa por uma área de replantio e vai até o divisor de águas do morro. Ali se chega com facilidade até um trecho de uns 20 metros onde é necessária a escalada, que não é recomendada para crianças nem para pessoas que tenham problema de pânico. De preferência é bom ir com um guia que suba e jogue uma corda para fazer a segurança dos demais e ajude na escalada da fenda.
Num dia claro é possível ver toda a Baía de Guanabara, a Serra dos Órgãos, onde está o pico Dedo de Deus, parte da zona norte (Grajaú, Tijuca, Maracanã) e do centro, Ponte Rio-Niterói, zona portuária, etc. No topo do morro se encontra uma outra trilha que contorna o Pico por uma outra vertente, passando por trás da pedra e saindo nas ruínas da casa do Barão de Bom Retiro. Pelo caminho há quedas d'água, inclusive uma bela cachoeira.
Esse parque foi criado após a retirada de uma favela que existia na base do Pico até a década de 70. Atravessar a comunidade era obrigatório para quem quisesse ir ao cume da pedra. Como o solo da encosta é instável, houve deslizamento de barreiras que serviram de pretexto para a remoção das pessoas e barracos. Desde então se tenta reflorestar a encosta, com muita dificuldade, porque na falta de vegetação de grande porte o capim colonião ocupa tudo, e é facilmente incendiável por combustão espontânea nas épocas secas do ano. O trabalho está avançando, e agora há um projeto patrocinado pela Petrobrás que deve dar resultado, pois além do replantio de mudas de espécies da Mata Atlântica há a retirada sistemática do capim, evitando o risco de incêndio.
No topo do morro há uma cerca que separa o Parque da Floresta da Tijuca. O que enfeia a paisagem é a passagem de linhas de transmissão de Furnas, com torres metálicas elevadas e fiações que comprometem as fotos.
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