Em recente reunião da CPI do Cachoeira a oposição ficou feliz com a convocação do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, de quem acham que conseguirão informações para comprometer governos da base aliada do governo, em especial o do Rio, dada a relação de camaradagem do construtor com o governador Sérgio Cabral.
Ficaram irados, entretanto, com a convocação do engenheiro Paulo Souza, conhecido como Paulo Preto, que assinou em São Paulo o maior dos 27 contratos da Delta com os governos Serra e Alckmin. O governo de São Paulo tem quase R$ 1 bilhão em contratos com a empresa, sendo o maior deles de R$ 415,1 milhões (valores corrigidos). No governo Alckmin foram contratos de R$ 178,5 milhões, enquanto no governo Serra foram R$ 764,8 milhões.
O PSDB está no pior dos mundos: praticamente comprovada a participação do governador de Goiás no esquema, só falta terem uma derrota no principal aparelho que controlam: o governo de São Paulo. E arrebentar com a campanha de José Serra à prefeitura de São Paulo. O DEM também está em baixa, com a abertura do processo contra o mensalão em Brasília, onde há provas cabais de participação dos envolvidos. Quanto ao PT, até aqui há um julgamento no Supremo que começará no dia 2 de agosto onde se acha que não há provas suficientes para pegar peixes graúdos como José Dirceu. A novidade é o prefeito de Palmas, no Tocantins, pego numa gravação pedindo grana a Cachoeira.
O nome de Paulo Preto foi citado pela primeira vez num debate da campanha eleitoral de 2010 pela então candidata Dilma Roussef, que pediu explicações sobre o sumiço de R$ 4 milhões de recursos da campanha do PSDB atribuído pelo tesoureiro do partido ao engenheiro. Dilma também se baseou em informações do PSDB para pedir a Serra que confirmasse se Paulo Preto tinha autorização para pedir dinheiro em nome da sua campanha. Serra se calou. Preferiu dizer que não conhecia a pessoa.
Dias depois, Paulo Preto fez a seguinte ameaça: "Ele (Serra) me conhece muito bem. Não se deixa um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro". Apareceram fotos de Serra junto com Paulo Preto em uma obra. Afinal, ele admitiu: "Evidentemente que eu conhecia o trabalho do Paulo Souza. Ele é muito competente e ganhou até prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo". Parece que o recado foi bem entendido. A partir daí Serra responderia grosseiramente a qualquer indagação sobre o assunto.
O que não ficou claro era de onde Paulo Preto arrecadou o dinheiro que teria dado sumiço, e quem lhe deu poderes para falar em nome da campanha de Serra para conseguir recursos junto aos fornecedores. Talvez agora na CPI alguma luz seja jogada sobre o caso, abrindo a blindagem sobre a caixa-preta dos governos tucanos em São Paulo. Para fugir ao foco, a mídia deverá jogar tudo contra Cabral, do Rio. Na época, dias depois da denúncia, inventaram a estória da bolinha de papel que teria ferido a cabeça de Serra...
Ficaram irados, entretanto, com a convocação do engenheiro Paulo Souza, conhecido como Paulo Preto, que assinou em São Paulo o maior dos 27 contratos da Delta com os governos Serra e Alckmin. O governo de São Paulo tem quase R$ 1 bilhão em contratos com a empresa, sendo o maior deles de R$ 415,1 milhões (valores corrigidos). No governo Alckmin foram contratos de R$ 178,5 milhões, enquanto no governo Serra foram R$ 764,8 milhões.
O PSDB está no pior dos mundos: praticamente comprovada a participação do governador de Goiás no esquema, só falta terem uma derrota no principal aparelho que controlam: o governo de São Paulo. E arrebentar com a campanha de José Serra à prefeitura de São Paulo. O DEM também está em baixa, com a abertura do processo contra o mensalão em Brasília, onde há provas cabais de participação dos envolvidos. Quanto ao PT, até aqui há um julgamento no Supremo que começará no dia 2 de agosto onde se acha que não há provas suficientes para pegar peixes graúdos como José Dirceu. A novidade é o prefeito de Palmas, no Tocantins, pego numa gravação pedindo grana a Cachoeira.
O nome de Paulo Preto foi citado pela primeira vez num debate da campanha eleitoral de 2010 pela então candidata Dilma Roussef, que pediu explicações sobre o sumiço de R$ 4 milhões de recursos da campanha do PSDB atribuído pelo tesoureiro do partido ao engenheiro. Dilma também se baseou em informações do PSDB para pedir a Serra que confirmasse se Paulo Preto tinha autorização para pedir dinheiro em nome da sua campanha. Serra se calou. Preferiu dizer que não conhecia a pessoa.
Dias depois, Paulo Preto fez a seguinte ameaça: "Ele (Serra) me conhece muito bem. Não se deixa um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro". Apareceram fotos de Serra junto com Paulo Preto em uma obra. Afinal, ele admitiu: "Evidentemente que eu conhecia o trabalho do Paulo Souza. Ele é muito competente e ganhou até prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo". Parece que o recado foi bem entendido. A partir daí Serra responderia grosseiramente a qualquer indagação sobre o assunto.
O que não ficou claro era de onde Paulo Preto arrecadou o dinheiro que teria dado sumiço, e quem lhe deu poderes para falar em nome da campanha de Serra para conseguir recursos junto aos fornecedores. Talvez agora na CPI alguma luz seja jogada sobre o caso, abrindo a blindagem sobre a caixa-preta dos governos tucanos em São Paulo. Para fugir ao foco, a mídia deverá jogar tudo contra Cabral, do Rio. Na época, dias depois da denúncia, inventaram a estória da bolinha de papel que teria ferido a cabeça de Serra...
Gente é difícil entender que não tem nenhuma prova contra o Cabral? São milhares de gravações e em momento algum o nome dele aparece. O governador acabou de inaugurar mais uma UPP no Alemão, tem feito várias melhorias pelo estado, isso ninguém lembra de comentar né?
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