Quem pretende viajar para a Ásia deve dedicar um tempo a conhecer as moedas e as peculiaridades sobre os meios de pagamento em cada lugar. Myanmar (ex-Birmânia), por exemplo, não aceita cartões de crédito. Macau e Hong Kong, apesar de serem cidades chinesas, têm suas próprias moedas. Timor Leste usa o dólar norte-americano. A Coréia do Norte não tem moeda conversível. Há lugares onde o dólar compra muito mais que a moeda local. Na China não se consegue pagar passagem aérea de empresa local com cartão de crédito. Saber dessas manhas é importante para não cair em situações desagradáveis.
Fazendo a pesquisa para um projeto de viagem, levantei os dados da tabela que ilustra este post. Como quem viaja para a Ásia, pela envergadura do investimento não vai a um só país, a primeira recomendação é levar recipientes para separar as moedas e notas que fatalmente irão sobrar a cada visita, para depois não enlouquecer tentando passar a moeda de um país no outro.
A tabela tem por base as cotações de moedas em 16/08/12, obtidas no aplicativo de conversão cambial do Banco Central. Só tem os países mais orientais. É recomendável atualizar próximo à data de viagem, mas para quem tem preguiça e sabe fazer conta, vai a dica: em geral, essas moedas seguem o dólar americano, que é uma cotação que a toda hora vemos na TV. Como a tabela foi feita com o US$ a 2,0214, para fazer uma atualização aproximada basta fazer uma regra de três com o novo valor.
Outra coisa importante é ter um macete para converter preços sem usar maquininhas. Uma passagem de trem no Japão, por exemplo, que custe 10 mil ienes, em reais custará 0,02551 x 10000 = R$ 255,10. Ninguém precisa fazer conta de cabeça com 0,2551. Na tabela seguinte tem o inverso do câmbio, ou seja, o preço em ienes é 39,20 vezes um real. Uma simplificação para esses casos é saber que os preços em ienes, divididos por 40, dão aproximadamente o valor em real. Na conta anterior, 10000 / 40 = 250. É só decorar o fator de conversão quando chegar ao país. Ajuda muito.
Outro exemplo: você chega ao Vietnã e no aeroporto recebe um folheto com a informação a seguir:
Claro que não conhecemos a língua local, mas dá para tirar um caldo do panfleto. Coisas de turista geralmente têm algo em uma língua ocidental. A foto dá idéia de um hotel três estrelas chamado Victoria Saigon, em Ho Chi Minh (ex-Saigon). O preço parece ser 2,45 milhões de dongue, mas tem um desconto de 60%, ou 990 mil dongue e o preço promocional é de apenas 1.460.000 dongue. Isso é caro ou barato? Pela tabela a aproximação seria de dividir por 10 mil. De cabeça: um milhão por dez dá cem mil, cem mil por mil dá cem, logo o preço é R$ 146, aproximadamente. Tranquilo.
Quando o valor da última coluna é menor que 1, o cálculo é inverso: multiplica-se pelo número aproximado da coluna R$. É o caso do dólar. Hoje um dólar está a R$ 2,0214 (vide Timor Leste). Um aparelho que custe US$ 1000 valerá, em reais, aproximadamente 1000 x 2, ou seja, R$ 2 mil.
Fazendo a pesquisa para um projeto de viagem, levantei os dados da tabela que ilustra este post. Como quem viaja para a Ásia, pela envergadura do investimento não vai a um só país, a primeira recomendação é levar recipientes para separar as moedas e notas que fatalmente irão sobrar a cada visita, para depois não enlouquecer tentando passar a moeda de um país no outro.
A tabela tem por base as cotações de moedas em 16/08/12, obtidas no aplicativo de conversão cambial do Banco Central. Só tem os países mais orientais. É recomendável atualizar próximo à data de viagem, mas para quem tem preguiça e sabe fazer conta, vai a dica: em geral, essas moedas seguem o dólar americano, que é uma cotação que a toda hora vemos na TV. Como a tabela foi feita com o US$ a 2,0214, para fazer uma atualização aproximada basta fazer uma regra de três com o novo valor.
Outra coisa importante é ter um macete para converter preços sem usar maquininhas. Uma passagem de trem no Japão, por exemplo, que custe 10 mil ienes, em reais custará 0,02551 x 10000 = R$ 255,10. Ninguém precisa fazer conta de cabeça com 0,2551. Na tabela seguinte tem o inverso do câmbio, ou seja, o preço em ienes é 39,20 vezes um real. Uma simplificação para esses casos é saber que os preços em ienes, divididos por 40, dão aproximadamente o valor em real. Na conta anterior, 10000 / 40 = 250. É só decorar o fator de conversão quando chegar ao país. Ajuda muito.
Outro exemplo: você chega ao Vietnã e no aeroporto recebe um folheto com a informação a seguir:
Claro que não conhecemos a língua local, mas dá para tirar um caldo do panfleto. Coisas de turista geralmente têm algo em uma língua ocidental. A foto dá idéia de um hotel três estrelas chamado Victoria Saigon, em Ho Chi Minh (ex-Saigon). O preço parece ser 2,45 milhões de dongue, mas tem um desconto de 60%, ou 990 mil dongue e o preço promocional é de apenas 1.460.000 dongue. Isso é caro ou barato? Pela tabela a aproximação seria de dividir por 10 mil. De cabeça: um milhão por dez dá cem mil, cem mil por mil dá cem, logo o preço é R$ 146, aproximadamente. Tranquilo.
Quando o valor da última coluna é menor que 1, o cálculo é inverso: multiplica-se pelo número aproximado da coluna R$. É o caso do dólar. Hoje um dólar está a R$ 2,0214 (vide Timor Leste). Um aparelho que custe US$ 1000 valerá, em reais, aproximadamente 1000 x 2, ou seja, R$ 2 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário