Dizem que Brasília é uma cidade diferente porque não tem esquinas, mas também não tem calçadas. Há lugares onde só se pode andar sobre a grama ou a terra. O governo do DF resolveu mandar fazer quilômetros de calçadas, e as empreiteiras estão racionalizando os métodos para a construção rápida da encomenda.
Algumas empreiteiras confundem velocidade com desplanejamento, preferindo literalmente passar o trator de qualquer jeito, desprezando a prospecção de instalações eventualmente existentes no subsolo.
A filosofia é tipo "se der algum problema com instalações escondidas sob o solo, resolve-se pontualmente, pois o importante é avançar a obra". Assim sendo, prá quê buscar no GDF os projetos de instalações com as informações sobre instalações ocultas? Isso é especialmente perigoso numa cidade onde as instalações elétricas de alta tensão estão em galerias subterrâneas.
Foi com base nesse pensamento simplista que, em frente ao Parque Olhos d'Água, na Asa Norte, cometeu-se o erro que detonou cabos da GVT enterrados em tubulações no caminho de uma nova calçada. O resultado está nas fotos, tiradas com 5 dias de diferença. Na primeira está o estrago feito pelo trator. Na outra, o reparo sendo feito por equipe da GVT, que, por sua vez, colocou a sua tubulação a cerca de 30cm do nível da calçada existente, que possivelmente foi feita depois. Poderiam esperar que um eventual reparo fosse feito com escavações a martelete, com possibilidade do operador da máquina parar ao ver o tubo, mas com trator não tem nada disso.
Algumas empreiteiras confundem velocidade com desplanejamento, preferindo literalmente passar o trator de qualquer jeito, desprezando a prospecção de instalações eventualmente existentes no subsolo.
A filosofia é tipo "se der algum problema com instalações escondidas sob o solo, resolve-se pontualmente, pois o importante é avançar a obra". Assim sendo, prá quê buscar no GDF os projetos de instalações com as informações sobre instalações ocultas? Isso é especialmente perigoso numa cidade onde as instalações elétricas de alta tensão estão em galerias subterrâneas.
Foi com base nesse pensamento simplista que, em frente ao Parque Olhos d'Água, na Asa Norte, cometeu-se o erro que detonou cabos da GVT enterrados em tubulações no caminho de uma nova calçada. O resultado está nas fotos, tiradas com 5 dias de diferença. Na primeira está o estrago feito pelo trator. Na outra, o reparo sendo feito por equipe da GVT, que, por sua vez, colocou a sua tubulação a cerca de 30cm do nível da calçada existente, que possivelmente foi feita depois. Poderiam esperar que um eventual reparo fosse feito com escavações a martelete, com possibilidade do operador da máquina parar ao ver o tubo, mas com trator não tem nada disso.
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