Nunca recebi por tantas vias eletrônicas listas de candidatos a vereadores com nomes estranhos, rostos pobres e sofridos, comunicando-se com muitos erros de português, ridicularizados e discriminados por um viés elitista. O que poucos sabem é que além de vítimas das desigualdades, muitas dessas pessoas também são vítimas de políticos aproveitadores.
Hoje no Brasil há 30 partidos políticos legalizados. Entre esses há os partidos com algum conteúdo programático de diversas ideologias, há os de arranjo e os de aluguel.
Pela nossa legislação, apurados todos os votos é feita uma conta que divide o total de votos de uma coligação ou partido sem coligação pelo todo de votos válidos (tirando-se brancos e nulos). O número resultante, se for maior que 1, será o de eleitos para cada grupamento. Os eleitos serão os mais votados em cada agremiação ou grupo. As frações do quociente eleitoral irão para os partidos mais votados, segundo regra prevista em lei.
Cada partido pode lançar um certo número de candidatos proporcional às vagas para os cargos, ou seja, são lançados mais candidatos que vagas. Aí é que entram nossos heróis, anônimos ou famosos. Uma pessoa famosa e despolitizada pode carrear um grande número de votos para as legendas, sendo eleita e elegendo outros com o excesso de votos, daí os partidos de aluguel correrem atrás de jogadores de futebol, personalidades de TV, etc. Se não houver esses campeões de votos disponíveis, os donos dos partidos precisam ter o somatório dos votos dos pequenos.
Já vi partido onde para disputar uma indicação de candidatura o postulante deveria levar 300 cópias de títulos eleitorais. Isso não diz nada sobre o potencial de votos, mas mostra que o pequeno candidato tem fôlego pelo menos para conseguir favores de 300 pessoas. Se cada um tiver, de fato, pelo menos 300 votos, o partido elege pelo menos uma pessoa. Quem? Os donos do partido, que certamente terão cabos eleitorais e dinheiro para terem a maior quantidade de votos.
É por isso que vemos o Joãozinho Guardador de Carros, a Suzy do Posto de Saúde, o Paulinho do Correio, etc. Essas pessoas têm relacionamentos com muita gente, e como eleição de vereador é muito solta, ou seja, com tantos candidatos as pessoas acabam votando em alguém próximo, é possível que esses micro-candidatos tenham seus votinhos. Muitos são iludidos a achar que têm chances reais, e acabam fazendo gastos acima das possibilidades, comprometendo seu pouco patrimônio. Já vi muito disso. No final, ganham os espertalhões, e os derrotados amargam fortes decepções e mesmo dívidas.
Hoje no Brasil há 30 partidos políticos legalizados. Entre esses há os partidos com algum conteúdo programático de diversas ideologias, há os de arranjo e os de aluguel.
Pela nossa legislação, apurados todos os votos é feita uma conta que divide o total de votos de uma coligação ou partido sem coligação pelo todo de votos válidos (tirando-se brancos e nulos). O número resultante, se for maior que 1, será o de eleitos para cada grupamento. Os eleitos serão os mais votados em cada agremiação ou grupo. As frações do quociente eleitoral irão para os partidos mais votados, segundo regra prevista em lei.
Cada partido pode lançar um certo número de candidatos proporcional às vagas para os cargos, ou seja, são lançados mais candidatos que vagas. Aí é que entram nossos heróis, anônimos ou famosos. Uma pessoa famosa e despolitizada pode carrear um grande número de votos para as legendas, sendo eleita e elegendo outros com o excesso de votos, daí os partidos de aluguel correrem atrás de jogadores de futebol, personalidades de TV, etc. Se não houver esses campeões de votos disponíveis, os donos dos partidos precisam ter o somatório dos votos dos pequenos.
Já vi partido onde para disputar uma indicação de candidatura o postulante deveria levar 300 cópias de títulos eleitorais. Isso não diz nada sobre o potencial de votos, mas mostra que o pequeno candidato tem fôlego pelo menos para conseguir favores de 300 pessoas. Se cada um tiver, de fato, pelo menos 300 votos, o partido elege pelo menos uma pessoa. Quem? Os donos do partido, que certamente terão cabos eleitorais e dinheiro para terem a maior quantidade de votos.
É por isso que vemos o Joãozinho Guardador de Carros, a Suzy do Posto de Saúde, o Paulinho do Correio, etc. Essas pessoas têm relacionamentos com muita gente, e como eleição de vereador é muito solta, ou seja, com tantos candidatos as pessoas acabam votando em alguém próximo, é possível que esses micro-candidatos tenham seus votinhos. Muitos são iludidos a achar que têm chances reais, e acabam fazendo gastos acima das possibilidades, comprometendo seu pouco patrimônio. Já vi muito disso. No final, ganham os espertalhões, e os derrotados amargam fortes decepções e mesmo dívidas.
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