Um dos mais escandalosos casos de patrocínio político é o que a Eletrobrás presta ao Vasco. Foi fartamente anunciado pela imprensa que o governador Sérgio Cabral, que é vascaíno, foi ao ministro de Minas e Energia pedir o dinheiro para apoiar o seu time, e não é pouco. Se algo agregou valor foi a marca da Eletrobrás ao Vasco, porque o contrário não existe.
Nem ganhar títulos ou pagar salários em dia o clube do morro de São Januário conseguiu para valorizar o patrocinador. Por sinal, está tendo dificuldades para obter as certidões negativas necessárias às comprovações para poder sacar o dinheiro da Eletrobrás, porque está devendo a muita gente.
Em 2008 o valor inicial foi de R$ 14 milhões, bancados em parte pelos acionistas privados e, na maior parte, pelos contribuintes brasileiros, pois a empresa tem como acionista majoritário o Tesouro Nacional.
A presidente Dilma quer acabar com a mamata das empresas de energia elétrica terem superlucros às custas de contas elevadas dos consumidores. A energia elétrica no Brasil é das mais caras do mundo, afetando até a competitividade da economia. A partir do ano que vem haverá reduções de até 28% nas contas, e os acionistas do setor elétrico, sabendo dos tempos de menor fartura de lucros, já estão se desfazendo das ações para minimizar os prejuízos.
Até agora as ações da Eletrobrás caíram 58%, o que está ensejando por parte das empresas duas reações:
- campanha de mídia denegrindo o governo como irresponsável por "roubar" das empresas de energia, como se quisessem indenização para pararem de ter superlucros na moleza;
- redução de custos supérfluos, em especial com propaganda, e aí entra o patrocínio do Vasco.
A Eletrobrás, se não podia fugir da decisão dos políticos para escapar de ver seu nome ao lado de uma marca de segunda, sem potencial para faturar em glórias, agora tem o motivo da austeridade para chutar para o alto esse patrocínio sem futuro.
Nem ganhar títulos ou pagar salários em dia o clube do morro de São Januário conseguiu para valorizar o patrocinador. Por sinal, está tendo dificuldades para obter as certidões negativas necessárias às comprovações para poder sacar o dinheiro da Eletrobrás, porque está devendo a muita gente.
Em 2008 o valor inicial foi de R$ 14 milhões, bancados em parte pelos acionistas privados e, na maior parte, pelos contribuintes brasileiros, pois a empresa tem como acionista majoritário o Tesouro Nacional.
A presidente Dilma quer acabar com a mamata das empresas de energia elétrica terem superlucros às custas de contas elevadas dos consumidores. A energia elétrica no Brasil é das mais caras do mundo, afetando até a competitividade da economia. A partir do ano que vem haverá reduções de até 28% nas contas, e os acionistas do setor elétrico, sabendo dos tempos de menor fartura de lucros, já estão se desfazendo das ações para minimizar os prejuízos.
Até agora as ações da Eletrobrás caíram 58%, o que está ensejando por parte das empresas duas reações:
- campanha de mídia denegrindo o governo como irresponsável por "roubar" das empresas de energia, como se quisessem indenização para pararem de ter superlucros na moleza;
- redução de custos supérfluos, em especial com propaganda, e aí entra o patrocínio do Vasco.
A Eletrobrás, se não podia fugir da decisão dos políticos para escapar de ver seu nome ao lado de uma marca de segunda, sem potencial para faturar em glórias, agora tem o motivo da austeridade para chutar para o alto esse patrocínio sem futuro.
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