Assisto no jogo Brasil X Chile a torcida mineira gritando "olé" para criticar o time de Felipão, desorganizado, sem tática, mais uma vez dando um espetáculo medíocre. Um elenco de bons jogadores desperdiçado por falta de criatividade, de tática, troca de passes sofrível, Ronaldinho sumido. Enfim, mais do mesmo que vemos há alguns anos. O jogo termina com 2 x 2 e vaias da torcida.
Acontece que há 20 minutos essa mesma torcida estava no paraíso, gritando "Brasil, Brasil", pois o time ganhava de 2x1 de virada. Nesse momento ninguém estava preocupado com nada, apenas se comemorava. Mas a ficha deve ter caído para algumas pessoas da política. E se o time dá certo? E se o Brasil ganha a Copa das Confederações?
O futebol tem o dom de alienar grandes massas. Na ditadura militar foram construídos estádios em todas as capitais. O campeonato nacional tinha tantos times como a Copa do Brasil, só que a fórmula forçava que quase todos os dias houvesse jogos. Para completar, a seleção ganhou a Copa de 1970, enquanto se matava e torturava nos cárceres da ditadura.
A oposição está na pior. Praguejou que os estádios não ficariam prontos. A vida mostrou que havia de inveja ao desejo do Brasil passar por um vexame internacional na capacidade de organizar um grande evento. Agora o discurso é do superfaturamento de obras. Como no início houve muitos alertas sobre a possibilidade de corrupção, os tribunais de contas apertaram na fiscalização e dificilmente se comprovará desvios.
Os estádios estão lindos. Se a seleção perder, o prejuízo já está precificado e não será debitado da conta política de Dilma. E se o time ganha? E se o povão desperta para o patriotismo? E se descobrem que o Brasil não está ruim, como diuturnamente a mídia bombardeia? Nessa hora Dilma aparece faturando, e aí a direita toma mais uma pá de cal. Essa partida de hoje deve ter feito a ficha deles cair.
Para completar a rodada, o Borusia Dortmund, da Alemanha, meteu 4 gols no Real Madrid. Todos do atacante Lewandowski. No STF rola a expectativa sobre novos julgamentos de acusados do Mensalão, e o inquisidor Barbosa se deixou flagrar em foto numa festa tucana em Minas, levantando a suspeita de aliança na chapa do PSDB. Pior: de estar sendo parcial no julgamento para obter ganhos políticos. Vai que tudo isso leva a um revés no teatral e farsesco julgamento sem provas, e o ministro Lewandowsky desta vez mete uma goleada nele?
Acontece que há 20 minutos essa mesma torcida estava no paraíso, gritando "Brasil, Brasil", pois o time ganhava de 2x1 de virada. Nesse momento ninguém estava preocupado com nada, apenas se comemorava. Mas a ficha deve ter caído para algumas pessoas da política. E se o time dá certo? E se o Brasil ganha a Copa das Confederações?
O futebol tem o dom de alienar grandes massas. Na ditadura militar foram construídos estádios em todas as capitais. O campeonato nacional tinha tantos times como a Copa do Brasil, só que a fórmula forçava que quase todos os dias houvesse jogos. Para completar, a seleção ganhou a Copa de 1970, enquanto se matava e torturava nos cárceres da ditadura.
A oposição está na pior. Praguejou que os estádios não ficariam prontos. A vida mostrou que havia de inveja ao desejo do Brasil passar por um vexame internacional na capacidade de organizar um grande evento. Agora o discurso é do superfaturamento de obras. Como no início houve muitos alertas sobre a possibilidade de corrupção, os tribunais de contas apertaram na fiscalização e dificilmente se comprovará desvios.
Os estádios estão lindos. Se a seleção perder, o prejuízo já está precificado e não será debitado da conta política de Dilma. E se o time ganha? E se o povão desperta para o patriotismo? E se descobrem que o Brasil não está ruim, como diuturnamente a mídia bombardeia? Nessa hora Dilma aparece faturando, e aí a direita toma mais uma pá de cal. Essa partida de hoje deve ter feito a ficha deles cair.
Para completar a rodada, o Borusia Dortmund, da Alemanha, meteu 4 gols no Real Madrid. Todos do atacante Lewandowski. No STF rola a expectativa sobre novos julgamentos de acusados do Mensalão, e o inquisidor Barbosa se deixou flagrar em foto numa festa tucana em Minas, levantando a suspeita de aliança na chapa do PSDB. Pior: de estar sendo parcial no julgamento para obter ganhos políticos. Vai que tudo isso leva a um revés no teatral e farsesco julgamento sem provas, e o ministro Lewandowsky desta vez mete uma goleada nele?
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