Foi apertado o resultado das eleições de ontem na Venezuela, mas o chavismo representado por Nicolas Maduro venceu a direita de Capriles, que com o resultado ganha força para o golpismo e já diz que não reconhece o resultado. Considerando que todo poder emanava de Chávez e sua postura carismática e populista que conquistava multidões em torno da sua pessoa, Maduro conseguiu uma boa transferência de votos. Na eleição de 2012 Chávez teve 54% de votos contra Capriles.
Se de um lado amplos setores da população votou pela manutenção dos benefícios sociais do período de Hugo Chavez, reconhecendo Maduro como seu herdeiro político, o que chama a atenção é o crescimento do anti-chavismo representado por Capriles, que é de extrema-direita mas conseguiu trazer votos de outros setores insatisfeitos com o governo.
O risco de um golpe no estilo hondurenho ou paraguaio é remoto, porque as forças armadas e o judiciário estão ao lado do chavismo, mas nada impede que se inicie um período de turbulência com enfrentamentos que podem desembocar em violência. Não se pode esquecer que a Venezuela é um dos grandes fornecedores de petróleo dos Estados Unidos e paradoxalmente sua principal opositora política na América Latina.
Capriles é pró-americano e teve fartos recursos em sua campanha. Na eleição anterior, contra Chávez, foi derrotado por razoável margem de 10%. Sem Chávez e seu poder pessoal a Venezuela pode enfrentar grave crise política por conta do resultado.
Se de um lado amplos setores da população votou pela manutenção dos benefícios sociais do período de Hugo Chavez, reconhecendo Maduro como seu herdeiro político, o que chama a atenção é o crescimento do anti-chavismo representado por Capriles, que é de extrema-direita mas conseguiu trazer votos de outros setores insatisfeitos com o governo.
O risco de um golpe no estilo hondurenho ou paraguaio é remoto, porque as forças armadas e o judiciário estão ao lado do chavismo, mas nada impede que se inicie um período de turbulência com enfrentamentos que podem desembocar em violência. Não se pode esquecer que a Venezuela é um dos grandes fornecedores de petróleo dos Estados Unidos e paradoxalmente sua principal opositora política na América Latina.
Capriles é pró-americano e teve fartos recursos em sua campanha. Na eleição anterior, contra Chávez, foi derrotado por razoável margem de 10%. Sem Chávez e seu poder pessoal a Venezuela pode enfrentar grave crise política por conta do resultado.
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