Incrível a sintonia do que se publica com o que se forja para virar notícia. A revista Veja desta semana tem na capa que "o Brasil e a Igreja vivem momentos explosivos". O Financial Times reforça a "crise brasileira" dizendo que o Papa visita o país em meio a protestos. Para dar mais tom de crise, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, na recepção no Palácio Guanabara ao Papa, onde o protocolo coloca lado a lado os chefes de estado (no caso, Francisco pelo Vaticano e Dilma pelo Brasil), ele simplesmente não cumprimentou Dilma, e todo mundo viu. Mais crise, forja a imprensa.
Se dependesse dos protestos do lado de fora qualquer um diria que não há crise nenhuma (falarei sobre isso noutro post). Agora que a inflação aponta para baixo, depois de vários problemas conjunturais que impediram a queda antes com a redução de contas de energia, desonerações, etc, a crise passa a ser institucional. Pior: pegou muito mal para Joaquim Barbosa essa desfaçatez com a presidente do Brasil. Sua assessoria tenta explicar o inexplicável, mas agora já é história. O "protesto" de Barbosa não o alinha com os anseios dos que dignamente querem um país melhor. Apenas o coloca na conta da mesquinhez e da falta de educação. Mas a mídia vai fazer disso uma "crise institucional".
Sua valorosa (e cada vez mais necessária) assessoria de imprensa formulou a seguinte explicação depois do ato de grosseria explícita:
“O ministro e várias outras autoridades ficaram com a presidente Dilma em uma sala, antes da chegada do papa e, como os dois já tinham se cumprimentado e conversado antes, provavelmente, Barbosa achou que não era o caso de cumprimentá-la novamente”"
Ah, tá...Inventou um novo protocolo.
Se dependesse dos protestos do lado de fora qualquer um diria que não há crise nenhuma (falarei sobre isso noutro post). Agora que a inflação aponta para baixo, depois de vários problemas conjunturais que impediram a queda antes com a redução de contas de energia, desonerações, etc, a crise passa a ser institucional. Pior: pegou muito mal para Joaquim Barbosa essa desfaçatez com a presidente do Brasil. Sua assessoria tenta explicar o inexplicável, mas agora já é história. O "protesto" de Barbosa não o alinha com os anseios dos que dignamente querem um país melhor. Apenas o coloca na conta da mesquinhez e da falta de educação. Mas a mídia vai fazer disso uma "crise institucional".
Sua valorosa (e cada vez mais necessária) assessoria de imprensa formulou a seguinte explicação depois do ato de grosseria explícita:
“O ministro e várias outras autoridades ficaram com a presidente Dilma em uma sala, antes da chegada do papa e, como os dois já tinham se cumprimentado e conversado antes, provavelmente, Barbosa achou que não era o caso de cumprimentá-la novamente”"
Ah, tá...Inventou um novo protocolo.
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