Ontem chegou o Papa ao Rio, mas hoje o trânsito ficou do jeito que o diabo gosta. Se tivessem pensado numa sabotagem aos cidadãos e aos milhares de visitantes da Jornada Mundial da Juventude não seria tão perfeito.
Precisei ir ao centro agora à tarde, mas me esqueci que a Câmara de Vereadores aprovou um tal "meio-feriado" a partir das 16h para "facilitar o tráfego", já que hoje haverá a missa de abertura da JMJ em Copacabana e são previstas 500 mil pessoas por lá. Acontece que nos dias normais há um certo escalonamento nos horários de saída do trabalho, das 16h às 20h, o que permite o escoamento de pessoas e a organização dos transportes de forma a ter impactos bem menores que, de repente, todos saírem às 16h. E não foram todos, pois boa parte do comércio continuou funcionando normalmente.
Quando entrei na R. Uruguaiana vindo da Presidente Vargas a pé andei contra uma correnteza humana que alguém poderia pensar tratar-se de uma passeata, vindo do Largo da Carioca. Na Presidente Vargas os pontos de ônibus já estavam lotados. Fui até o Largo da Carioca e quando voltei vi o metrô fechado. Andei para a Uruguaiana. Idem. Presidente Vargas, Central, todas as portas fechadas. Ninguém informava nada. Por mim, tudo bem, gosto de andar e fui caminhando até pegar o ônibus já na Tijuca, uns 4 km depois. O problema era com os participantes da JMJ.
Ontem estava na fila de ingressos do metrô e um grupo de americanos que estava junto tinha dúvidas sobre como chegar à estação Presidente Vargas. Ofereci ajuda, expliquei que não precisavam saltar na Central e voltar, pois o trem parava lá. Perguntei para onde iam: Jacarepaguá, bem longe dali, onde estavam hospedados em casas de pessoas da paróquia. Como naquele horário os arredores da estação são sinistros, perguntei como pegariam ônibus. Alguém mostrou um número de celular de contato. Liguei e disseram que o ponto de encontro era na saída da roleta, e daí guiariam para os ônibus.
Quando cheguei à estação S. Pena, havia dois voluntários da JMJ com uma plaqueta de ajuda. Creio que se estruturaram a partir das estações do metrô, e a falta dele deve ter sido uma calamidade organizativa. Por toda parte na minha caminhada encontrei grupos de jovens olhando mapas, procurando em guias, ofereci ajuda, as pessoas queriam ônibus. Justo quando todos passavam lotados, sem abrir a porta para receber passageiros.
E ainda tem uns manés que dizem "se está ruim agora, imaginem na Copa". Ora, a Copa será fichinha perto da JMJ. O Rio deverá receber turistas de elite, bem organizados e informados, num número que não deverá chegar a 100 mil. O que temos hoje na cidade é bem mais que esse número, de pessoas que não têm os recursos dos torcedores, espalhados por toda a cidade e região metropolitana, dependendo de transportes coletivos e principalmente da boa vontade da população. Imagino o esforço de logística que devem estar fazendo para as coisas darem certo. Da parte das autoridades falta compreender que a infra-estrutura de transportes não pode falhar. E parar de inventar novidades que, na prática, complicam a vida do carioca e dos visitantes.
Precisei ir ao centro agora à tarde, mas me esqueci que a Câmara de Vereadores aprovou um tal "meio-feriado" a partir das 16h para "facilitar o tráfego", já que hoje haverá a missa de abertura da JMJ em Copacabana e são previstas 500 mil pessoas por lá. Acontece que nos dias normais há um certo escalonamento nos horários de saída do trabalho, das 16h às 20h, o que permite o escoamento de pessoas e a organização dos transportes de forma a ter impactos bem menores que, de repente, todos saírem às 16h. E não foram todos, pois boa parte do comércio continuou funcionando normalmente.
Quando entrei na R. Uruguaiana vindo da Presidente Vargas a pé andei contra uma correnteza humana que alguém poderia pensar tratar-se de uma passeata, vindo do Largo da Carioca. Na Presidente Vargas os pontos de ônibus já estavam lotados. Fui até o Largo da Carioca e quando voltei vi o metrô fechado. Andei para a Uruguaiana. Idem. Presidente Vargas, Central, todas as portas fechadas. Ninguém informava nada. Por mim, tudo bem, gosto de andar e fui caminhando até pegar o ônibus já na Tijuca, uns 4 km depois. O problema era com os participantes da JMJ.
Ontem estava na fila de ingressos do metrô e um grupo de americanos que estava junto tinha dúvidas sobre como chegar à estação Presidente Vargas. Ofereci ajuda, expliquei que não precisavam saltar na Central e voltar, pois o trem parava lá. Perguntei para onde iam: Jacarepaguá, bem longe dali, onde estavam hospedados em casas de pessoas da paróquia. Como naquele horário os arredores da estação são sinistros, perguntei como pegariam ônibus. Alguém mostrou um número de celular de contato. Liguei e disseram que o ponto de encontro era na saída da roleta, e daí guiariam para os ônibus.
Metrô S. Peña fechado às 18:15h |
Quando cheguei à estação S. Pena, havia dois voluntários da JMJ com uma plaqueta de ajuda. Creio que se estruturaram a partir das estações do metrô, e a falta dele deve ter sido uma calamidade organizativa. Por toda parte na minha caminhada encontrei grupos de jovens olhando mapas, procurando em guias, ofereci ajuda, as pessoas queriam ônibus. Justo quando todos passavam lotados, sem abrir a porta para receber passageiros.
E ainda tem uns manés que dizem "se está ruim agora, imaginem na Copa". Ora, a Copa será fichinha perto da JMJ. O Rio deverá receber turistas de elite, bem organizados e informados, num número que não deverá chegar a 100 mil. O que temos hoje na cidade é bem mais que esse número, de pessoas que não têm os recursos dos torcedores, espalhados por toda a cidade e região metropolitana, dependendo de transportes coletivos e principalmente da boa vontade da população. Imagino o esforço de logística que devem estar fazendo para as coisas darem certo. Da parte das autoridades falta compreender que a infra-estrutura de transportes não pode falhar. E parar de inventar novidades que, na prática, complicam a vida do carioca e dos visitantes.
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