O governo americano, flagrado em espionagem comercial de interesses brasileiros, em especial da Petrobrás, vem com a desculpa esfarrapada de que isso seria "inteligência". De fato, mais que inteligência: esperteza e mesmo safadeza. Roubando informações da Petobrás às vésperas de leilões de concessão de exploração pode-se fazer muito dinheiro e privilegiar empresas dos EUA nos blocos.
Dilma não tevbe outra opção, senão a de mostrar ao mundo mais que um pedido de informações a Obama : cancelou a visita que faria em outubro. Para a mídia colonizada, a mesma que fez a denúncia da espionagem e esperava alguma atitude do governo brasileiro, o cancelamento foi demonstração de "desgoverno". São os mesmos que apoiaram a sacanagem de Obama no episódio do acordo conseguido com Irã no enriquecimento de urânio pelo Brasil.
eguem as notas oficiais brasileira e americana.
Dilma não tevbe outra opção, senão a de mostrar ao mundo mais que um pedido de informações a Obama : cancelou a visita que faria em outubro. Para a mídia colonizada, a mesma que fez a denúncia da espionagem e esperava alguma atitude do governo brasileiro, o cancelamento foi demonstração de "desgoverno". São os mesmos que apoiaram a sacanagem de Obama no episódio do acordo conseguido com Irã no enriquecimento de urânio pelo Brasil.
eguem as notas oficiais brasileira e americana.
A Presidenta Dilma Rousseff recebeu ontem, 16 de setembro, telefonema do Presidente Barack Obama, dando continuidade ao encontro mantido em São Petersburgo à margem do G-20 e aos contatos entre o Ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado e a Assessora de Segurança Nacional Susan Rice.
O Governo brasileiro tem presente a importância e a diversidade do relacionamento bilateral, fundado no respeito e na confiança mútua. Temos trabalhado conjuntamente para promover o crescimento econômico e fomentar a geração de emprego e renda. Nossas relações compreendem a cooperação em áreas tão diversas como ciência e tecnologia, educação, energia, comércio e finanças, envolvendo Governos, empresas e cidadãos dos dois países.
As práticas ilegais de interceptação das comunicações e dados de cidadãos, empresas e membros do Governo brasileiro constituem fato grave, atentatório à soberania nacional e aos direitos individuais, e incompatível com a convivência democrática entre países amigos.
Tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington - e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação - não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada.
Dessa forma, os dois Presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada.
O Governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica a patamares ainda mais altos.
Abaixo, nota da Casa Branca:
"O presidente disse que compreende e lamenta a preocupação que a divulgação da suposta espionagem americana provocou no Brasil e deixou claro que está comprometido em trabalhar com a presidente Rousseff e seu governo, por meio dos canais diplomáticos, para passar adiante esse tema como fonte de tensão nas nossas relações bilaterais.
"O presidente Obama e a presidente Rousseff esperam ansiosamente por essa visita de Estado, que irá celebrar nosso relacionamento mais amplo e não deve ser eclipsada por um único tema bilateral, não importa o quanto esse tema seja importante ou desafiador. Por essa razão, os presidentes decidiram adiar a visita prevista para o dia 23 de outubro."
O presidente Obama espera ansiosamente receber a presidente Dilma em Washington em uma data a ser acordada mutuamente. Outros importantes mecanismos de cooperação, incluindo diálogos presidenciais em temas de política, economia, energia e defesa, continuarão".
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