Hoje termina o prazo para as filiações partidárias e o cenário para 2014 começa a ficar mais claro. Há a candidatura favorita de Dilma e várias na oposição. Algumas concorrem entre si para ver quem enfrentará a presidente no segundo turno, mantidas as condições estatísticas atuais.
Tirando as candidaturas de afirmação ideológica na faixa de até 2% dos votos os demais são frutos de uma mesma árvore. Para os tucanos, principal partido sobrevivente a 10 anos de Lula/ Dilma, a vez sempre será deles. Ainda vão enfrentar uma disputa interna pesada entre Serra, que se manteve no partido e tem votos, e Aécio, que não sobe nas pesquisas e se revela um péssimo candidato, fadado ao fracasso. Para eles, os demais seriam apenas figurantes ou auxiliares na tarefa de colocar seu candidato no segundo turno.
Um outro afluente importante do rio da direita é o DEM, quase extinto, mas ainda colaborando com segmentos na área do agronegócio e grupos de extrema-direita com dinheiro. Não têm chances eleitorais, mas num eventual governo Serra teriam espaços para tentar sair do gueto. São a
Outro que baterá implacavelmente em Dilma será o partido do Paulinho da Força. É a divisão sindical. O Solidariedade, a exemplo do seu homônimo polonês, quer ser num eventual governo tucano o colaborador de classes, apoiando a perda de direitos trabalhistas como "avanços da modernidade da relação capital x trabalho", tomando o papel que hoje cabe à CUT enquanto mecanismo de amortecimento das lutas sociais.
Na área de meio-ambiente, juventude e fundamentalismo religioso "sem direita nem esquerda" tiveram a baixa com a negação do registro do partido Rede de Marina Silva, mas Eduardo Campos, que marchou para o suicídio saindo da base aliada e fechando acordos com o DEM, ganha sobrevida com a filiação dela ao PSB. Sua candidatura servirá enquanto não ameaçar os tucanos, responsáveis pelos seus tais 20 milhões de votos com o apoio da Globo nas eleições passadas. Se ameaçar Aécio será detonada.
Há a divisão kamikaze, com o PPS de Roberto Freire, que ganhará espaços de mídia para fazer parte do jogo sujo de denuncismo e insuflamento de ódio ao PT.
E o PSDB vem com seus tradicionais aliados do setor financeiro e da mídia, em meio a denúncias cada vez mais frequentes de corrupção envolvendo especialmente os governo paulistas, o mensalão de Minas, etc.
Aparentemente separados, mas aliados pelo mesmo propósito de tomar o poder e desmantelar todos os avanços dos últimos 10 anos, marcharão juntos para tentar evitar a reeleição de Dilma, que ainda tem que enfrentar os quinta-colunas da sua base aliada que contribuem para o ataque externo. A sorte está lançada.
PS às 20h de 05/10/13 - Quando escrevi o post, ainda não sabia que Marina seria vice do Eduardo Campos, e isso vai ter efeito negativo em ambos os eleitorados. Eduardo Campos vem se aproximando do DEM, que é o responsável pela aprovação do Código Florestal combatido pelos aliados de Marina. Por outro lado há o desconforto de pessoas do PSB com a aproximação do fundamentalismo religioso com a chegada de Marina. Foi um negócio de oportunidade, cujas consequências não foram avaliadas corretamente. Para o PSDB, apesar de Aécio dizer que a dobradinha fortalece a oposição, não foi nenhuma maravilha, pois quanto mais candidaturas melhor para forçar o segundo turno. O raivoso Roberto Freire do PPS também estrebuchou porque achou que ganharia de graça Marina e seus patrocinadores para a legenda.
Tirando as candidaturas de afirmação ideológica na faixa de até 2% dos votos os demais são frutos de uma mesma árvore. Para os tucanos, principal partido sobrevivente a 10 anos de Lula/ Dilma, a vez sempre será deles. Ainda vão enfrentar uma disputa interna pesada entre Serra, que se manteve no partido e tem votos, e Aécio, que não sobe nas pesquisas e se revela um péssimo candidato, fadado ao fracasso. Para eles, os demais seriam apenas figurantes ou auxiliares na tarefa de colocar seu candidato no segundo turno.
Um outro afluente importante do rio da direita é o DEM, quase extinto, mas ainda colaborando com segmentos na área do agronegócio e grupos de extrema-direita com dinheiro. Não têm chances eleitorais, mas num eventual governo Serra teriam espaços para tentar sair do gueto. São a
Outro que baterá implacavelmente em Dilma será o partido do Paulinho da Força. É a divisão sindical. O Solidariedade, a exemplo do seu homônimo polonês, quer ser num eventual governo tucano o colaborador de classes, apoiando a perda de direitos trabalhistas como "avanços da modernidade da relação capital x trabalho", tomando o papel que hoje cabe à CUT enquanto mecanismo de amortecimento das lutas sociais.
Na área de meio-ambiente, juventude e fundamentalismo religioso "sem direita nem esquerda" tiveram a baixa com a negação do registro do partido Rede de Marina Silva, mas Eduardo Campos, que marchou para o suicídio saindo da base aliada e fechando acordos com o DEM, ganha sobrevida com a filiação dela ao PSB. Sua candidatura servirá enquanto não ameaçar os tucanos, responsáveis pelos seus tais 20 milhões de votos com o apoio da Globo nas eleições passadas. Se ameaçar Aécio será detonada.
Há a divisão kamikaze, com o PPS de Roberto Freire, que ganhará espaços de mídia para fazer parte do jogo sujo de denuncismo e insuflamento de ódio ao PT.
E o PSDB vem com seus tradicionais aliados do setor financeiro e da mídia, em meio a denúncias cada vez mais frequentes de corrupção envolvendo especialmente os governo paulistas, o mensalão de Minas, etc.
Aparentemente separados, mas aliados pelo mesmo propósito de tomar o poder e desmantelar todos os avanços dos últimos 10 anos, marcharão juntos para tentar evitar a reeleição de Dilma, que ainda tem que enfrentar os quinta-colunas da sua base aliada que contribuem para o ataque externo. A sorte está lançada.
PS às 20h de 05/10/13 - Quando escrevi o post, ainda não sabia que Marina seria vice do Eduardo Campos, e isso vai ter efeito negativo em ambos os eleitorados. Eduardo Campos vem se aproximando do DEM, que é o responsável pela aprovação do Código Florestal combatido pelos aliados de Marina. Por outro lado há o desconforto de pessoas do PSB com a aproximação do fundamentalismo religioso com a chegada de Marina. Foi um negócio de oportunidade, cujas consequências não foram avaliadas corretamente. Para o PSDB, apesar de Aécio dizer que a dobradinha fortalece a oposição, não foi nenhuma maravilha, pois quanto mais candidaturas melhor para forçar o segundo turno. O raivoso Roberto Freire do PPS também estrebuchou porque achou que ganharia de graça Marina e seus patrocinadores para a legenda.
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