A fase de disputa política acabou. São Paulo vive uma situação de racionamento e tem 4 meses de água à frente, insuficientes para chegar à temporada chuvosa de 2015/16 e sem nenhuma perspectiva de fim da seca. No Nordeste há houve secas de mais de 6 anos consecutivos, como a recente, que terminou no ano passado.
Nesses 4 meses será inviável concluir alguma obra de transposição, como a do reservatório da Represa Billings para o sistema Cantareira, que começou emergencialmente e deve ficar pronta em 2018. O comércio e a indústria já trabalham no limite de contingência e têm seus custos elevados com paliativos para continuar operando. Já dispensam funcionários, por não poderem mais operar na capacidade máxima.
Se os empresários já se preparam para o pior há alguns anos, a população deverá ser atingida em cheio pelo atraso do início do racionamento, que deveria ter acontecido há anos, e dos investimentos da Sabesp, que não foram feitos para a prioridade da distribuição de lucros.
Vamos esperar pelos 4 meses até o dia da seca final? Parece que o governo paulista vai nesse rumo. Além de não ter ouvido os apelos por providências desde 2004, continua insistindo numa normalidade que na prática não existe. Terá o governo paulista a qualidade necessária para tomar as providências que minimizem os fortes impactos que virão?
Acredito que não. E nesse esforço terão o apoio de mídia para afirmar categoricamente uma normalidade cuja negação salta aos olhos incrédulos de quem votou em Ackmin acreditando que não faltaria água.
Está na hora do governo federal tomar as iniciativas antes que São Paulo pare de vez. Desde paliativos para atenuar os efeitos da seca, coordenar ações de eventual evacuação, fornecer mais segurança em meio à possibilidade de saques por conta do desemprego e da incapacidade da economia funcionar, etc. Um SOS Seca São Paulo federal deve arrecadar a solidariedade de todo o país para salvar o seu estado mais populoso do sudeste, que abriga a principal economia do país.
Salvar vidas, manter o povo vivo até a solução da seca. No Nordeste, mesmo com a recente seca prolongada, a maior em 60 anos, a ação efetiva federal evitou o pior. Cisternas, cestas de alimentos, carros-pipas, programas sociais, enfim, o acolhimento às pessoas pelo problema natural recorrente foi o melhor da história do país. Não se registraram casos de morte de fome, de saques nem de migração forçada.
No Nordeste o governo federal deu o exemplo de capacidade de assistir aos cidadãos numa emergência. São Paulo precisa do mesmo. Agora, antes que seja tarde demais.
Nesses 4 meses será inviável concluir alguma obra de transposição, como a do reservatório da Represa Billings para o sistema Cantareira, que começou emergencialmente e deve ficar pronta em 2018. O comércio e a indústria já trabalham no limite de contingência e têm seus custos elevados com paliativos para continuar operando. Já dispensam funcionários, por não poderem mais operar na capacidade máxima.
Se os empresários já se preparam para o pior há alguns anos, a população deverá ser atingida em cheio pelo atraso do início do racionamento, que deveria ter acontecido há anos, e dos investimentos da Sabesp, que não foram feitos para a prioridade da distribuição de lucros.
Vamos esperar pelos 4 meses até o dia da seca final? Parece que o governo paulista vai nesse rumo. Além de não ter ouvido os apelos por providências desde 2004, continua insistindo numa normalidade que na prática não existe. Terá o governo paulista a qualidade necessária para tomar as providências que minimizem os fortes impactos que virão?
Acredito que não. E nesse esforço terão o apoio de mídia para afirmar categoricamente uma normalidade cuja negação salta aos olhos incrédulos de quem votou em Ackmin acreditando que não faltaria água.
Está na hora do governo federal tomar as iniciativas antes que São Paulo pare de vez. Desde paliativos para atenuar os efeitos da seca, coordenar ações de eventual evacuação, fornecer mais segurança em meio à possibilidade de saques por conta do desemprego e da incapacidade da economia funcionar, etc. Um SOS Seca São Paulo federal deve arrecadar a solidariedade de todo o país para salvar o seu estado mais populoso do sudeste, que abriga a principal economia do país.
Salvar vidas, manter o povo vivo até a solução da seca. No Nordeste, mesmo com a recente seca prolongada, a maior em 60 anos, a ação efetiva federal evitou o pior. Cisternas, cestas de alimentos, carros-pipas, programas sociais, enfim, o acolhimento às pessoas pelo problema natural recorrente foi o melhor da história do país. Não se registraram casos de morte de fome, de saques nem de migração forçada.
No Nordeste o governo federal deu o exemplo de capacidade de assistir aos cidadãos numa emergência. São Paulo precisa do mesmo. Agora, antes que seja tarde demais.
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