Ainda está no início do depoimento, mas arrisco dizer que nada acrescentará de novidade, além do que já foi dito anteriormente, a não ser que sirva para complicar a vida de Daniel Dantas. Garante-se em sentença do Tribunal Federal Regional de São Paulo, que o isentou de culpa na operação conjunta com a ABIN, e pelo habeas-corpus preventivo, que lhe permite se abster ou até mentir sem risco de ser preso.
O mais interessante é o ambiente da CPI. O deputado Marcelo Itagiba, presidente da CPI, vem batendo boca com a bancada do PSOL. Chico Alencar protestou contra a exibição preliminar de um filme tendencioso sobre a operação Satiagraha, e ponderou se Daniel Dantas também terá seu próprio filme. Parece que a tentativa de fazer da CPI um tribunal de inquisição onde Protógenes estaria condenado desde o início, não vai colar.
Estão presentes dirigentes de entidades representativas de policiais e de segmentos da justiça, além dos senadores Neri, do PSOL do Maranhão, e Pedro Simon, do PDT do RS. A oposição de direita está caladinha, como quem está devendo e pode sair chamuscada. Por coincidência, ao abrir-se a sessão, Protógenes disse que soube momentos antes que o Banco Oportunity estava sendo visitado pela Polícia Federal em busca de novas informações sobre as atividades criminosas de Daniel Dantas.
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