No mundo inteiro o Dia do Trabalhador seguiu a tradição de combate à exploração capitalista, com atos de protesto contra a crise que a classe dominante vem jogando nas costas da classe trabalhadora na forma de desemprego, redução de direitos e salários. As centrais sindicais, de forma geral, pedem uma ordem econômica que tenha como objetivo o bem-estar das pessoas acima dos lucros dos ricos.
No Brasil, ressalvadas as raríssimas manifestações de luta, o que se viu foram atos de "dia do Trabalho", ou seja, grandes festas, com premiação de brindes e shows musicais, onde até representantes do neoliberalismo, como Kassab, do DEM paulista, estiveram nos palanques. O sindicalismo brasileiro chegou a tal patamar de cooptação no governo Lula, que as comemorações parecem coisas do tempo de Getúlio ou das burocracias ditas comunistas.
Mesmo com a crise atingindo o Brasil, e em plena demonstração de podridão das instituições burguesas, como a corrupção no Congresso, o sindicalismo brasileiro coloca-se ao lado de Lula para fazer com que migalhas parecem grandes conquistas. E enganam os trabalhadores com essa vergonhosa colaboração de classes que retarda a sobrevivência do capitalismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário