Não obstante a Califórnia arder no fogo a cada verão, com imensos prejuízos, o orçamento do estado prevê recursos para pesados investimentos na busca de energias alternativas. Já José Serra, tirando a necessidade de ficar na vitrine e de fugir à cobrança por soluções para os problemas climáticos de São Paulo, foi lá falar de biocombustíveis, fazer coro com o governo federal e deixar a sua concorrente à presidência, Dilma Roussef, demarcar com a sua proposta de dar dinheiro para ajudar os ricos a pagar menos pela sua poluição. Além disso, falou de uma São Paulo de ficção em termos de desenvolvimento sustentável.
Pelo que disse lá, o paulistano vai beber água do rio Tietê, estufar o pulmão para respirar o saudável ar de São Paulo e andar tranquilamente pelo eficiente sistema de transportes, sem emissões de CO2, nem engarrafamentos, e não existem inundações, mas um amplo sistema de reciclagem e abastecimento, que acumula água em regiões das cidades. Essa viagem de propósitos duvidosos foi paga com dinheiro público de São Paulo.
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