Nesses primeiros dias de CPI já pudemos sentir que há muito mais coisas no ar que os fatos concretos que levaram o Congresso a investigar a rede criminosa do banqueiro Carlinhos Cachoeira. A primeira coisa estranha foi a mídia, a oposição e até juízes blindarem o Procurador Geral da República para que não vá ao Congresso explicar por que se sentou em cima das investigações da quadrilha de Cachoeira desde 2009.
A alegação de nada ter feito a pedido da Polícia Federal foi por terra através de desmentido em nota da PF. A mídia trata o caso como uma perseguição porque Roberto Gurgel também será o algoz de petistas no julgamento do Mensalão, que deverá acontecer nos próximos meses, e que a sua convocação seria uma forma de intimidá-lo.
Para completar o cenário de estranhezas, o ministro do STJ Celso de Mello criou um precedente perigoso para a investigação, ao permitir o adiamento do depoimento de Cachoeira na CPI por entender que a sua defesa não conhece todas as provas contra ele. Demóstenes irá pelo mesmo caminho, postergando e esvaziando o poder da CPI. Podem até sair impunes, por problemas técnicos que os advogados estão buscando nos autos dos processos.
Até o momento a revista VEJA está se fazendo de morta. Sem matéria-prima que garanta o seu diferencial competitivo, como eram os grampos criminosos que obtinha, agora a revista se coloca como vítima, faz movimentação no Twitter, alega interesses autoritários do governo na perseguição à revista, censura, etc. O resto da mídia, que era articulada como poder paralelo, sai em apoio à VEJA com o mesmo discurso.
Será que Cachoeira chegou à condição de intocável do banqueiro Daniel Dantas, e será mais um inatingível pela lei? As operações Vegas e Monte Carlos podem se tornar novas Satiagrahas, desmoralizando mais uma vez a autoridade da Polícia Federal, por questões técnicas? Do jeito que a coisa está, com a blindagem de Cachoeira e possível julgamento do Mensalão amplificado pela mídia da direita, criminalizando apenas a banda podre do PT, a direitona poderá sair vitoriosa do episódio.
A alegação de nada ter feito a pedido da Polícia Federal foi por terra através de desmentido em nota da PF. A mídia trata o caso como uma perseguição porque Roberto Gurgel também será o algoz de petistas no julgamento do Mensalão, que deverá acontecer nos próximos meses, e que a sua convocação seria uma forma de intimidá-lo.
Para completar o cenário de estranhezas, o ministro do STJ Celso de Mello criou um precedente perigoso para a investigação, ao permitir o adiamento do depoimento de Cachoeira na CPI por entender que a sua defesa não conhece todas as provas contra ele. Demóstenes irá pelo mesmo caminho, postergando e esvaziando o poder da CPI. Podem até sair impunes, por problemas técnicos que os advogados estão buscando nos autos dos processos.
Até o momento a revista VEJA está se fazendo de morta. Sem matéria-prima que garanta o seu diferencial competitivo, como eram os grampos criminosos que obtinha, agora a revista se coloca como vítima, faz movimentação no Twitter, alega interesses autoritários do governo na perseguição à revista, censura, etc. O resto da mídia, que era articulada como poder paralelo, sai em apoio à VEJA com o mesmo discurso.
Será que Cachoeira chegou à condição de intocável do banqueiro Daniel Dantas, e será mais um inatingível pela lei? As operações Vegas e Monte Carlos podem se tornar novas Satiagrahas, desmoralizando mais uma vez a autoridade da Polícia Federal, por questões técnicas? Do jeito que a coisa está, com a blindagem de Cachoeira e possível julgamento do Mensalão amplificado pela mídia da direita, criminalizando apenas a banda podre do PT, a direitona poderá sair vitoriosa do episódio.
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