Todo sindicalista sabe que greve ás vésperas de eleição é ruim para o partido da situação, daí a época ser propícia para reivindicar. Setembro é um mês pior ainda se o governo for o federal, porque categorias importantes como bancários e petroleiros podem ir às ruas.
A mídia de direita odeia greves, grevistas, sindicalistas e congêneres. Faz de tudo para derrubar os movimentos. Exige repressão. Exige punições. A questão é ideológica: trabalhador não pode ter muitos direitos senão os lucros diminuem para os patrões. Como também defendem o estado mínimo, sem políticas sociais e, portanto, sem muitos custos, para que os ricos paguem menos impostos, aumentar gastos com reajustes de servidores é algo a combater.
Causar estragos ao PT, Lula, Dilma e à esquerda em geral é o fio condutor das pautas nas redações jornalísticas. Como fazer uma greve imensa, como a dos servidores, prejudicar o governo sem apoiá-los para aumentar seus salários e, assim, aumentar o gasto governamental, justificando altos impostos?
Uma das poucas possibilidades é jogar com as contradições. Pressionar pela solução sem aumentar gastos, ou seja, negar reajustes, e por outro lado pedir repressão para que se produzam cenas de martírio nas ruas, o que paradoxalmente tende a reforçar o movimento na opinião pública mas desgasta o governo. Dúvida cruel para eles.
A mídia de direita odeia greves, grevistas, sindicalistas e congêneres. Faz de tudo para derrubar os movimentos. Exige repressão. Exige punições. A questão é ideológica: trabalhador não pode ter muitos direitos senão os lucros diminuem para os patrões. Como também defendem o estado mínimo, sem políticas sociais e, portanto, sem muitos custos, para que os ricos paguem menos impostos, aumentar gastos com reajustes de servidores é algo a combater.
Causar estragos ao PT, Lula, Dilma e à esquerda em geral é o fio condutor das pautas nas redações jornalísticas. Como fazer uma greve imensa, como a dos servidores, prejudicar o governo sem apoiá-los para aumentar seus salários e, assim, aumentar o gasto governamental, justificando altos impostos?
Uma das poucas possibilidades é jogar com as contradições. Pressionar pela solução sem aumentar gastos, ou seja, negar reajustes, e por outro lado pedir repressão para que se produzam cenas de martírio nas ruas, o que paradoxalmente tende a reforçar o movimento na opinião pública mas desgasta o governo. Dúvida cruel para eles.
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