Ontem as manchetes falavam na libertação do Cabo Bruno, policial-bandido que liderava um grupo de extermínio em São Paulo responsável por 50 mortes, após 27 anos de cadeia. Há no senso comum a idéia da brandura das penas para crimes bárbaros como o de extermínio. Enquanto isso, na Noruega, o nazista Anders Breivik pegou apenas 21 anos por ter explodido um prédio do governo e fuzilado mais de 70 jovens. Matou uns 80.
Pela lei norueguesa, com 10 anos poderá apelar da pena, mas a critério dos juízes, ao final dos 21 anos, se persistir o risco à sociedade, a pena poderá ser prorrogada indefinidamente. Pode virar prisão perpétua.
Breivik se diz inocente, e que as mortes que causou foram necessárias para alertar a Noruega sobre a invasão islâmica. Pertencente a uma facção neo-nazista, ele fez questão de ser considerado mentalmente capaz para fazer do tribunal um palanque de divulgação das suas idéias. Quer sair como mártir do episódio, e aumentar a legião de débeis mentais que o consideram um guru.
Pela lei norueguesa, com 10 anos poderá apelar da pena, mas a critério dos juízes, ao final dos 21 anos, se persistir o risco à sociedade, a pena poderá ser prorrogada indefinidamente. Pode virar prisão perpétua.
Breivik se diz inocente, e que as mortes que causou foram necessárias para alertar a Noruega sobre a invasão islâmica. Pertencente a uma facção neo-nazista, ele fez questão de ser considerado mentalmente capaz para fazer do tribunal um palanque de divulgação das suas idéias. Quer sair como mártir do episódio, e aumentar a legião de débeis mentais que o consideram um guru.
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