segunda-feira, 19 de abril de 2010

Luziânia : Os sete erros mortais da justiça

Ontem foi encontrado morto o pedreiro Ademar de Jesus, pedófilo que foi preso, considerado psicopata por psiquiatras, com possibilidade de reincidência, libertado e, uma vez solto, matou seis rapazes após forçá-los a ter relações sexuais. Crimes frios, bárbaros, que deixaram a cidade de Luziânia, em Goiás, em pânico.


Uma vez preso e tendo confessado os crimes e mostrado o local onde foram enterrados os corpos das suas vítimas, Ademar apareceu morto, enforcado. Todos os que poderiam ser responsabilizados pela falta de segurança do preso afirmam categoricamente que ele se matou com uma corda feita com o forro do colchão. Nunca se saberá a verdade, porque quem sabe não fala senão aparece "suicidado" também.

Sete mortos, sendo seis inocentes, todos vítimas do sistema judiciário, que liberta um maníaco e depois o prende num cárcere onde todo mundo sabe qual a "pena" para estupradores. Depois do erro, as autoridades propoem soluções mais duras, como sempre. O deputado Romeu Tuma, que foi policial, propõe a prisão perpétua para crimes de abuso sexual de menores. Para ele não há como recuperar pedófilo (problemas com religiosos à vista...). Também propõe exame criminológico antes da soltura de presos com indício de psicopatia, e pulseiras eletrônicas para acompanhamento dos liberados.


Eu tenho uma proposta adicional: se algum juiz quizer soltar um psicopata, deverá mantê-lo sob custódia em prisão domiciliar na sua (do juiz) própria residência, junto com a sua família.

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