segunda-feira, 26 de abril de 2010
Cuba : eleições outra vez?
O Estadão publicou uma matéria destacando que o presidente do parlamento cubano pediu, por ocasião da eleição de ontem, que os Estados Unidos levantem o embargo de mais de meio século a Cuba, contrapondo declarações da secretária de estado Hillary Clinton, que disse que o embargo serve mais ao regime cubano que aos EUA porque em seu nome se justificaria a falta de liberdades na ilha. E botou a foto das Mães de Branco, mães de presos que protestam pedindo a liberdade dos seus filhos, e a notícia da proibição da sua manifestação numa das principais ruas de Havana.
----------------------------------------------------------------------------------------------
http://www.cubadebate.cu/opinion/2010/01/06/otra-vez-elecciones-en-cuba/
Cuba : eleições outra vez?
Por Juan Marrero, em Cuba Debate - 23 DE ABRIL DE 2010
Para algumas pessoas no Mundo deve ter soado um pouco estranho o anúncio do Conselho de Estado da República de Cuba de que no domingo 25 de Abril se efetuarão as eleições para delegados às 169 Assembleias Municipais do Poder Popular
Isso é perfeitamente compreensível, pois um dos componentes principais
da guerra mediática contra a revolução cubana tem sido negar, escamotear
ou silenciar a realização de eleições democráticas: as parciais, a cada
dois anos e meio, para eleger delegados do conselho, e as gerais, a cada
cinco, para eleger os deputados nacionais e integrantes das assembleias
provinciais.
Cuba entra no seu décimo terceiro processo eleitoral desde 1976 com a
participação entusiasta e responsável de todos os cidadãos com mais de
16 anos de idade. Nesta ocasião, são eleições parciais.
Com a tergiversação, a desinformação e a exclusão das eleições em Cuba
da agenda informativa de cada um, os donos dos grandes meios de
comunicação tentaram afiançar a sua sinistra mensagem de que os
dirigentes em Cuba, a diferentes níveis, não são eleitos pelo povo.
Isso apesar de, felizmente, nos últimos anos, sobretudo depois da
irrupção da internet, os controles midiáticos terem começado a
se quebrar aceleradamente, e a verdade sobre a realidade de Cuba, nas
eleições e noutros acontecimentos e temas, ter vindo à tona.
Não dar informação sobre as eleições em Cuba, nem da sua obra na saúde,
educação, segurança social e outros temas, decorre de que os poderosos
do mundo do capital temem a propagação do seu exemplo, à medida que vai
ficando completamente clara a ficção de democracia e liberdade que
durante séculos se vendeu ao mundo.
Apreciamos, no entanto, que o implacável passar do tempo é adverso aos
que tecem muros de silêncio. Mesmo que ainda andem por aí alguns
comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou
adversos aos povos e que continuam a afirmar que "sob a ditadura dos
Castro em Cuba não há democracia, nem liberdade, nem eleições".
Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo, segundo o qual uma mentira repetida mil vezes
poderia converter-se numa verdade.
À luz das eleições convocadas para o próximo dia 25 de Abril, quero
apenas dizer-vos neste artigo, dentro da maior brevidade possível,
quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de
aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos
existentes para a celebração de eleições nas chamadas "democracias
representativas". Esses aspectos são:
1) Registo Eleitoral;
2) Assembleias de Nomeação de Candidatos a Delegados;
3) Propaganda Eleitoral; e
4) A votação e o escrutínio.
O Registro Eleitoral é automático, universal, gratuito e público. Ao
nascer um cubano, ele não só tem direito a receber educação e saúde
gratuitamente, como também, quando chega aos 16 anos de idade,
automaticamente é inscrito no Registro Eleitoral.
Por razões de sexo, religião, raça ou filosofia política, ninguém é
excluído. Nem se pertencer aos corpos de defesa e segurança do país.
A ninguém é cobrado um centavo por aparecer inscrito, e muito menos é
submetido a asfixiantes trâmites burocráticos como a exigência de
fotografias, selos ou carimbos, ou a tomada de impressões digitais.
O Registro é público, é exposto em lugares de massiva afluência do povo em
cada circunscrição.
Todo esse mecanismo público possibilita, desde o início do processo
eleitoral, que cada cidadão com capacidade legal possa exercer o seu
direito de eleger ou de ser eleito. E impede a possibilidade de fraude,
o que é muito comum em países que se chamam democráticos.
Em todo o lado a base para a fraude está, em primeiro lugar, naquela imensa maioria dos eleitores que não sabe quem tem direito a votar.
Isso só é conhecido por umas poucas maquinarias políticas. E, por isso,
há mortos que votam várias vezes, ou, como acontece nos Estados Unidos,
numerosos cidadãos não são incluídos nos registos porque alguma vez
foram condenados pelos tribunais, apesar de terem cumprido as suas
penas.
O que mais distingue e diferencia as eleições em Cuba de outras são as
assembléias de nomeação de candidatos. Noutros países, a essência do sistema democrático é que os candidatos surjam dos partidos, da
competição entre vários partidos e candidatos.
Isso não é assim em Cuba. Os candidatos não saem de nenhuma maquinaria
política.
O Partido Comunista de Cuba, força dirigente da sociedade e do
Estado, não é uma organização com propósitos eleitorais. Nem apresenta,
nem elege, nem revoga nenhum dos milhares de homens e mulheres que
ocupam os cargos representativos do Estado cubano.
Entre os seus fins nunca esteve nem estará ganhar lugares na Assembleia Nacional ou nas Assembleias Provinciais ou Municipais do Poder Popular.
Em cada um dos processos celebrados até à data foram propostos e eleitos
numerosos militantes do Partido, porque os seus concidadãos os
consideraram pessoas com méritos e aptidões, mas não devido à sua
militância.
Os cubanos e as cubanas têm o privilégio de apresentar os seus
candidatos com base nos seus méritos e capacidades, em assembleias de
residentes em bairros, demarcações ou áreas nas cidades ou no campo.
De braço no ar é feita a votação nessas assembleias, de onde resulta eleito
aquele proposto que obtenha maior número de votos.
Em cada circunscrição eleitoral há varias áreas de nomeação, e a Lei Eleitoral garante que pelo menos 2 candidatos, e até 8, possam ser os que aparecem nos
boletins para a eleição de delegados do próximo dia 25 de Abril.
Outra marca do processo eleitoral em Cuba é a ausência de propaganda
custosa e ruidosa, a mercantilização que está presente noutros países,
onde há uma corrida para a obtenção de fundos ou para privilegiar uma ou
outra empresa de relações públicas.
Nenhum dos candidatos apresentados em Cuba pode fazer propaganda a seu
favor e, obviamente, nenhum necessita de ser rico ou de dispor de fundos
ou ajuda financeira para se dar a conhecer.
Nas praças e nas ruas não há ações a favor de nenhum candidato, nem manifestações, nem carros com alto-falantes, nem cartazes com as suas fotografias, nem promessas eleitorais; na rádio e na televisão também não; nem na imprensa escrita.
A única propaganda é executada pelas autoridades eleitorais e consiste
na exposição em lugares públicos na área de residência dos eleitores da
biografia e fotografia de cada um dos candidatos. Nenhum candidato é
privilegiado sobre outro.
Nas biografias são expostos méritos alcançados na vida social, a fim de que os eleitores possam ter elementos sobre condições pessoais, prestígio e capacidade para servir o povo de cada um dos candidatos e emitir livremente o seu voto pelo que considere o melhor.
A marca final que queremos comentar é a votação e o escrutínio público.
Em Cuba não é obrigatório o voto. Como estabelece o Artigo 3 da Lei
Eleitoral, é livre, igual e secreto, e cada eleitor tem direito a um só
voto.
Ninguém tem, pois, nada que temer se não for ao seu colégio
eleitoral no dia das eleições ou se decidir entregar o seu boletim em
branco ou anulá-lo.
Não acontece como em muitos países onde o voto é
obrigatório e as pessoas são compelidas a votarem para não serem
multadas, ou serem levadas a tribunal ou até para não perderem o
emprego.
Enquanto noutros países, incluindo os Estados Unidos, a essência radica
em que a maioria não vote, em Cuba garante-se que quem o deseje possa
fazê-lo.
Nas eleições efetuadas em Cuba desde 1976 até à data de hoje,
em média, 97% dos eleitores foram votar. Nas últimas três, votaram mais de 8 milhões de eleitores. (ZT: Cuba tem 11 milhões de habitantes)
A contagem dos votos nas eleições cubanas é pública, e pode ser
presenciada em cada colégio por todos os cidadãos que o desejem fazer,
inclusive a imprensa nacional ou estrangeira. E, para além disso, os
eleitos só o são se alcançam mais de 50% dos votos válidos emitidos, e
eles prestam contas aos seus eleitores e podem ser revogados a qualquer momento do seu mandato.
Aspiro simplesmente a que, com estas marcas agora enunciadas, um leitor
sem informação sobre a realidade cubana responda a algumas elementares
perguntas, como as seguintes:
- onde há maior transparência eleitoral e maior liberdade e democracia?
- Onde se obtiveram melhores resultados eleitorais?
- em países com muitos partidos políticos, muitos candidatos,
muita propaganda?
- ou na Cuba silenciada ou manipulada pelos grandes meios, monopolizados por um punhado de empresas e magnatas cada vez mais reduzido?
E aspiro, para além disso, a que pelo menos algum dia, cesse na grande
imprensa o muro de silêncio que se levantou sobre as eleições em Cuba,
tal como em outros temas como a obra na saúde pública e na educação, e isso possa ser fonte de conhecimento para outros povos que merecem um maior respeito e um futuro de mais liberdades e democracia.
domingo, 25 de abril de 2010
Dia do Indio - algo a comemorar, mas pouco
São Paulo, segunda-feira, 19 de abril de 2010
19 de abril: é preciso ver
MARINA SILVA
HOJE, EM Roraima, os netos de Makonaimî vivem um Dia do Índio especial. Uma grande festa comemora um ano da decisão histórica do Supremo Tribunal Federal, apoiando parecer brilhante do ministro Carlos Ayres Britto, que garantiu a conquista definitiva da terra indígena Raposa/Serra do Sol.
A existência dessa terra indígena é um símbolo de vitória que se estende para além de seus limites e diz muito sobre a sociedade brasileira e a consolidação da democracia. Todos nós ganhamos com o reconhecimento dos direitos indígenas. Ficamos um país mais justo, mais tolerante e orgulhoso de sua diversidade, avesso à truculência e à violência contra os segmentos mais vulneráveis.
As autoridades que serão homenageadas hoje em Roraima, entre as quais o presidente Lula, tiveram importante papel de apoio, mas não são os protagonistas da vitória. Estarei lá também e sinto que, dentro de nossas atribuições, ao lado de várias organizações de apoio à causa indígena, fomos auxiliares.
Os principais artífices foram os próprios índios, em décadas de luta para ver aplicada a justiça. A tenacidade com que buscaram alianças, a capacidade de convencimento da justeza de sua causa e confiança na lei e na ação do Estado foram qualidades desenvolvidas no sofrimento e na resistência.
Netos de Makonaimî é como se tratam os cerca de 20 mil índios de diversas etnias que vivem em 198 comunidades dentro de Raposa/ Serra do Sol. Embora memorável, esse foi só mais um passo na conciliação do país com os cidadãos indígenas. Há muito o que fazer, como demonstra a situação dos guarani-kaiowá, de Mato Grosso do Sul, cujo pedido de socorro transmiti em carta ao presidente Lula.
Vítimas de massacres sucessivos na história do Brasil, na Guerra das Missões, na Guerra do Paraguai, enfrentaram depois a ocupação desordenada das terras e o desmatamento. Em 70 anos foram consumidos 98% da mata original que garantia a sobrevivência física e cultural dos guarani-kaiowá.
Hoje, cercadas pela monocultura da soja, pasto ou cana-de-açúcar, suas poucas terras reconhecidas e regularizadas estão degradadas e têm extensão menor que um módulo rural para reforma agrária. E a maior parte está, de fato, ocupada por fazendas cujos "donos" recusam acatar demarcações oficiais.
Como se vê, ainda temos um longo caminho para fazer justiça aos índios brasileiros. Raposa/Serra do Sol trouxe novo paradigma. Neste Dia do Índio, o grande desejo é que a vitória sirva de exemplo. E que isso aconteça com muita urgência, pois, para muitas comunidades, como as do povo guarani-kaiowá, o tempo se esgotou e o Brasil não viu.
MARINA SILVA escreve às segundas-feiras nesta coluna.
28 de abril : STJ pode permitir julgamento de torturadores
Mensagem original
De: AJD < juizes@ajd.org.br >
Para: 'AJD' < juizes@ajd.org.br >
Assunto: Contra a Anistia aos Torturadores - Julgamento STF 28.04.10
Enviada: 23/04/2010 11:57
ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA |
Olá
Subscritores(as) do Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores!
Aproxima-se a data, cuja espera é de longos anos.
Enfim, o Estado brasileiro deverá julgar a ADPF 153 e queremos que diga:
A Lei de Anistia não se aplica aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra os seus opositores políticos, durante o regime militar, assim como já fizeram outros países .
Os crimes paraticados durante a ditadura, como tortura, assassinato e desaparecimentos forçados, são crimes contra a humanidade e nesta medida não podem ser anistiados.
O Supremo Tribunal Federal marcou o julgamento do processo e é o único na pauta, neste dia.
Se você conhece alguém que ainda não aderiu e possa fazê-lo, encaminhe o link para possibilitar o conhecimento do apelo, os subscritores e outras informações
Se você tem twitter, d iga que assinou o Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores, convide os seguidores para que façam o mesmo e indique o endereço para que eles possam assinar.
http://www.ajd.org.br/anistia_
A decisão do STF estabelecerá um novo marco de democracia para o Brasil.
O julgamento será:
Dia: 28/04/2010
Hora: 14 horas
Local: Supremo Tribunal Federal - Brasília
O julgamento é público e este é o único processo marcado para a data.
Compareça!!!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Mengão : Nem milagre salva Andrade
Nesta sexta a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, afastará o técnico Andrade e o diretor de futebol Marcos Brás, mesmo tendo o clube conseguido escapar como o último classificado para a próxima fase da Libertadores muito mais pela fé da torcida que pelos méritos em campo. O milagre não vai livrar Andrade. Só espero que não coloquem alguém mais sem perfil ainda, como Cuca, Renato Gaúcho ou qualquer outro retranqueiro disponível no mercado. Temos time para vencer o Coríntians e para ganhar a Libertadores, desde que se tome vergonha na cara.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Brasília 50 anos - a história escrita antes
Muito há para se escrever sobre a festa popular dos 50 anos de Brasília. Nunca vi tanta gente no Eixo Monumental. Muita criança, porque teve um desfile de personagens da Disney. Numa das tendas do Governo do Distrito Federal (GDF), chamou a atenção em um dos painéis de fatos da história da cidade a tempestividade e até a previsão de eventos futuros. Já colocaram na história a posse do novo governador, Rogério Rosso, acontecida anteontem, e até a programação dos eventos que ainda acontecerão hoje já está lá como se tivesse acontecido. Vide fotos que posto agora às 13:40h de 21/04/10.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Usina de Belo Monte : divisor de águas do desenvolvimento
Direitos na balada
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Luziânia : Os sete erros mortais da justiça
domingo, 18 de abril de 2010
Falhas do Flamengo tiram Botafogo do jejum
sábado, 17 de abril de 2010
DF : Esquema do Panetone elege "governador indireto"
Vários candidatos desistiram, e somente participaram da farsa : Wilson Lima (PR), Antonio Ibañez (PT), Rogério Rosso (PMDB) e Luiz Filipe Coelho (PTB).
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Europa : Vulcão impronunciável provoca caos aéreo
Niterói : Mais fotos da enchente
terça-feira, 13 de abril de 2010
Pesquisa Sensus : Dilma empata com Serra
VEJA : enchentes e enchentes
Israel reforça "apartheid" na Palestina
segunda-feira, 12 de abril de 2010
DF: Arruda e sua turma são libertados
domingo, 11 de abril de 2010
Flamengo : Andrade cria as emoções
Niterói : Deslizes e deslizamentos.
Recebi por e-mail fotos da catástrofe do Morro do Bumba, em Niterói, do meu amigo Cláudio, de Niterói, que não se contentou com o que via pela TV e foi ao local apurar a verdadeira extensão da tragédia. Do que viu, relatou:
Ditadura : Generais dão sua versão
sábado, 10 de abril de 2010
Dilma se diferencia de Serra em discurso
Veja seis coisas que Dilma disse que nunca fará se for eleita:
"Estou aqui hoje e quero aproveitar este momento para me identificar com maior clareza. Os da oposição precisam dizer quem são. Vocês sabem quem eu sou, e vão saber ainda mais. O que eu fiz, o que planejo fazer e, uma coisa muito importante, o que eu não faço de jeito nenhum. Por isso gostaria de dizer que:
1. "Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Posso apanhar, sofrer, ser maltratada, mas estou sempre firme com minhas convicções. Em cada época da minha vida, fiz o que fiz por acreditar no que fazia. Só segui o que a minha alma e o meu coração mandavam. Nunca me submeti. Nunca abandonei o barco".
2. "Eu não sou de esmorecer. Vocês não me verão entregando os pontos, desistindo, jogando a toalha. Vou lutar até o fim por aquilo em que acredito. Estarei velhinha, ao lado dos meus netos, mas lutando sempre pelos meus princípios. Por um País desenvolvido com oportunidades para todos, com renda e mobilidade social, soberano e democrático".
3. "Eu não apelo. Vocês não verão Dilma Rousseff usando métodos desonestos e eticamente condenáveis para ganhar ou vencer. Não me verão usando mercenários para caluniar e difamar adversários. Não me verão fazendo ou permitindo que meus seguidores cometam ataques pessoais a ninguém. Minhas críticas serão duras, mas serão políticas e civilizadas. Mesmo que eu seja alvo de ataques difamantes".
4. "Eu não traio o povo brasileiro. Tudo o que eu fiz em política sempre foi em defesa do povo brasileiro. Eu nunca traí os interesses e os direitos do povo. E nunca trairei. Vocês não me verão por aí pedindo que esqueçam o que afirmei ou escrevi. O povo brasleiro é a minha bússola. A eles dedico meu maior esforço. É por eles que qualquer sacrifício vale a pena".
5. "Eu não entrego o meu país. Tenham certeza de que nunca, jamais me verão tomando decisões ou assumindo posições que signifiquem a entrega das riquezas nacionais a quem quer que seja. Não vou destruir o estado, diminuindo seu papel a ponto de tornar-se omisso e inexistente. Não permitirei, se tiver forças para isto, que o patrimônio nacional, representado por suas riquezas naturais e suas empresas públicas, seja dilapidado e partido em pedaços . O estado deve estar a serviço do interesse nacional e da emancipação do povo brasileiro".
6. "Eu respeito os movimentos sociais. Esteja onde estiver, respeitarei sempre os movimentos sociais, o movimento sindical, as organizações independentes do povo. Farei isso porque entendo que os movimentos sociais são a base de uma sociedade verdadeiramente democrática. Defendo com unhas e dentes a democracia representativa e vejo nela uma das mais importantes conquistas da humanidade. Tendo passado tudo o que passei justamente pela falta de liberdade e por estar lutando pela liberdade, valorizo e defenderei a democracia. Defendo também que democracia é voto, é opinião. Mas democracia é também conquista de direitos e oportunidades. É participação, é distribuição de renda, é divisão de poder. A democracia que desrespeita os movimentos sociais fica comprometida e precisa mudar para não definhar. O que estamos fazendo no governo Lula e continuaremos fazendo é garantir que todos sejam ouvidos. Democrata que se preza não agride os movimentos sociais. Não trata grevistas como caso de polícia. Não bate em manifestantes que estejam lutando pacificamente pelos seus interesses legítimos".
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Brasília custou quase seis olimpíadas
quarta-feira, 7 de abril de 2010
DF : As águas pedem passagem
Ontem passei em frente ao condomínio da 911 Norte onde aconteceu o alagamento quase instantâneo de um subsolo, destruindo veículos e prejudicando poços de elevadores e garagens, assunto fartamente divulgado pelas mídias local e nacional. Conheço pessoas que moram ali, e, não satisfeito com a cobertura da mídia, que foca nos prejuízos com os veículos dos moradores, resolvi fazer um levantamento de dados mais técnicos, apesar das limitações de acesso aos locais mais essenciais à formulação de conclusões. Também não entrei no prédio.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Calamidade : Chuvas param o Rio
Preocupado com as imagens inéditas de alagamento do Rio que vi hoje na TV, liguei para meus parentes que moram lá e ouvi deles que foi a maior chuva que já viram. Ruas que nunca alagaram viraram rios. Bueiros fazendo redemoinhos. Maracanã alagado porque a drenagem do gramado não aguentou.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
DF : CGU descobre desvios de mais de R$ 100 mi
Andando por Brasília são vistas grandes placas com obras numeradas, que normalmente são "esquecidas" por um bom tempo depois da conclusão. Na rodovia EPIA, em todo o perímetro do novo bairro do Noroeste, uma parceria da especulação imobiliária com a bandalheira do governo do DF, há dezenas de placas falando de um tal "bairro ecológico" onde atualmente há uma enorme buraqueira e desmatamento generalizado. E ainda há as placas de obras intangíveis e infiscalizáveis, como "plantio de 1320 árvores" ou "construção de calçadas". Nas fotos temos uma quadra esportiva reformada, ainda com a placa, mas a pintura do piso já se soltou. Isso é no Plano Piloto, em área nobre, ficando por conta da imaginação inferir o que é feito em áreas periféricas.