sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PMDB trai Dilma e quer privatizar Banco Central

Na ânsia por mais cargos no governo federal, o PMDB, maior e mais esquecido partido do país (ninguém fala das bandalheiras dele), através do presidente do senado Renan Calheiros, ameaça colocar em votação o projeto que dá autonomia ao Banco Central. Dilma mandou recado: essa votação significaria o rompimento do PMDB com o governo. 

O que significa esse projeto? Tirar das mãos do governo e da sociedade o controle sobre o organismo que regula as taxas de juros e fiscaliza as operações financeiras. Uma maravilha para os banqueiros, que têm grana suficiente para patrocinar a mídia por seus interesses, o que se dirá para comprar políticos. Até a Folha inventou apoio de a Lula à proposta de autonomia do BACEN. Lula desmentiu
, dizendo que se fosse para dar autonomia ao Banco Central faria no seu governo. Logo virão pressões do Financial Times, Economist e outros que fazem parte das forças aliadas externas dos banqueiros.

A aprovação desse projeto seria o fim das possibilidades de sairmos da servidão que tira R$ 1 bi por ano do orçamento para pagar de tributo aos banqueiros. Desde Lula a dívida do governo vem caindo em relação ao PIB, depois da fartura de gentilezas de FHC aos banqueiros (vide gráficos). Dilma baixou os juros a 2% reais, contra os quase 20% de FHC, e isso provocou a ira dos banqueiros, que fizeram de tudo para derrubá-la.

Fora Renan, fora PMDB e esse bando de mercenários que servem a qualquer governo e sugam o país através de chantagens. Venderam-se ao PFL, ao PSDB, ao PT e não teriam nenhum pudor de fazer parte da base aliada do PSB, Rede, PSTU, PSOL, etc, etc. Contra a privatização do Banco Central. Alô Black Block, alô povo que foi às ruas, alô coxinhas que dizem querer o fim da corrupção: Renan ainda está lá e promete fazer mais estragos!

Um comentário:

  1. O PMDB está fazendo o que sempre fez e sabe fazer como poucos. Elle quer ocupar mais espaço, e está se valorizando ainda mais. Ainda mais agora que o PSB abriu espaço. Elle, o PMDB de 500 anos quer.

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