quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bancos recebem ajuda, povos pagam a conta.

Hoje foi um dia sintomático: os principais bancos centrais do mundo se articularam para dar liquidez ao crédito no mercado, fazendo subir as ações dos bancos. Até a China diminuiu o compulsório dos bancos, abrindo mais crédito. No Brasil, pelo menos, o COPOM baixou em 0,5% a SELIC, que continua em escorchantes 11%.

Enquanto isso, trabalhadores da Inglaterra fizeram a maior greve em décadas, botando nas ruas 2 milhões de pessoas contra os cortes dos direitos sociais e de salários, o desemprego, privatizações e pioras na previdência. Em Portugal foi aprovado um pacote de mais sacrifícios. Em Los Angeles, os manifestantes que protestam contra as injustiças sociais foram presos e expulsos da praça onde acampavam.

Mais uma vez parece que a solução passa pelo fortalecimento dos bancos e empobrecimento dos povos. A euforia dos especuladores hoje nas bolsas não condiz com o cenário de crise vendido em cada país europeu como motivo para sangrar os trabalhadores

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