quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Burocracias sindicais recebem 1,7 bi de imposto

Enquanto dirigente sindical tiver recursos financeiros obtidos por impostos sobre os salários de trabalhadores, sem questionamento, os desvios de função de sindicatos, federações e confederações criarão mais privilégios para dirigentes e problemas para as suas bases. O mesmo vale para a organização sindical patronal, que também recebeu parte dos R$ 1,7 bi de "contribuição sindical", apelido do velho Imposto Sindical do varguismo inspirado no fascismo.

A CUT, enquanto era autônoma, defendeu o fim do imposto sindical, entendendo que as entidades deveriam receber apenas as contribuições de trabalhadores baseadas nas filiações e nas taxas de fortalecimento das entidades, estas pagas quando das conquistas de direitos trabalhistas. Tudo opcional, votado em assembléia, e não impostos. No ano passado, todas as centrais, paradoxalmente, apoiaram um projeto que ampliou o espectro dos beneficiários pelo imposto sindical. Hoje a burocracia sindical pode viver feliz sem prestar contas a ninguém, fazer seus conchavos políticos e prejudicar os trabalhadores a quem deveriam defender praticamente sem ameaças. E as entidades sindicais viraram aparelhos políticos dos mais diversos matizes, sendo predominantes as cooptadas pela política de controle social do governo Lula.

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