terça-feira, 12 de março de 2013

Drones : Assassinos sem fronteiras

Com a barbárie campeando no direito internacional o conceito de soberania parece perdido no tempo. A pretexto de combate ao terror, a palavra assassinato também ganhou outras variantes como "neutralização", "eliminação" e outras que o noticiário adocica para não aumentar o dolo sobre os criminosos institucionais. A política de assassinatos do governo norte-americano do "democrata" Obama já matou mais de 2.500 pessoas, muitas inocentes. O avião não tripulado entra em qualquer país, escolhe um suposto alvo, atira míssil, mata quem estiver por perto, destrói propriedades, tudo por controle remoto, como se fosse um videogame, jogado a milhares de quilômetros de distância.

Cabe a questão: se a "inteligência" do Tio Sam achar que tem um terrorista se escondendo num bairro populoso numa cidade brasileira, mandar o drone jogar um míssil, matar uma porção de gente, como vamos tratar isso? E se a Rússia fizer o mesmo em Nova York? Muito bom o artigo do prof. de História da UFF, Daniel Aarâo Reis, que trata desse tema hoje no jornal O Globo (incrível, mas às vezes botam alguma coisa boa lá!), chamado "O cachorro que andava sobre dois pés". Clique no link a seguir para ler: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-cachorro-que-andava-sobre-dois-pes-7808275

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