quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Caos paulista : Globo põe culpa em Dilma...

Desde ontem à noite os telejornais da Globo atribuem incompetência no trato da prevenção a tragédias por chuvas ao governo federal, porque a miserável verba de R$ 168 milhões do ano passado foi reduzida para menos de R$ 140 milhões no orçamento de 2011. Detalhe : apenas 40% da verba do ano passado foram utilizados. Os caras são fantásticos para manipular as coisas. Aí aparece o Alckmin dizendo que vai aprofundar as calhas dos rios, fazer prevenção, etc. Nada disso precisa, a priori, de dinheiro federal. Serra não fez, os anteriores idem.

Livraram a cara dos governos incompetentes, a quem cabe a prevenção, buscando com projetos os recursos federais, botando até o aquecimento global como culpado. Dizem que o governo federal não faz nada de prevenção, e falaram também das secas. Justo onde o governo Lula mais investiu, tendo como obra mais visível a integração das bacias no nordeste. As prefeituras e estados, na falta de políticas de habitação, fomentam indiretamente a grilagem e loteamento de terras preferencialmente públicas em áreas de preservação. O governo federal fez o Minha Casa, Minha Vida para tentar resolver o problema. E os estados e municipios, o que fizeram?

O fato é que as prefeituras não querem prevenir para não mexer na casa de abelhas que é a proibição de construção em áreas de risco, para não esbarrar nos custos políticos de remover famílias, derrubar casas, etc. Faz-se vista grossa, e deixa-se ao sabor da loteria da desgraça acontecerem os alagamentos e desabamentos para depois gastarem mais para remendar. Na hora da desgraça, o clima de comoção permite fazer algumas coisas em defesa da vida, etc, depois tudo volta, com a reocupação das áreas de risco.

Um comentário:

  1. Os donos do poder querem acabar com a Voz do Brasil.

    Antes que eles partam para um ataque mais pesado, acho que o governo deve partir para cima.

    O governo deve criar logo a "Imagem do Brasil". Uma hora por dia em todos os canais de TV aberta. Com um Conselho Editorial democrático, a programação seria a mais diversificada possível, com noticias, cultura, debates honestos (como tem na TV Camara), etc.

    Se não fizer algo nessa linha, viveremos momentos muito difícis daqui pra frente.

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