quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

César Maia deixa obra faraônica inacabada


Que o Rio mereça grandes espaços culturais, ninguém discorda. Mas o que o (felizmente) ex-prefeito César Maia (DEM) fez foi um esculacho. No ponto mais visível da Barra da Tijuca, no cruzamento entre as duas maiores vias do bairro, foi construída a Cidade da Música Roberto Marinho, curiosa obra orçada em R$ 80 milhões e que já custou mais de R$ 460 milhões, mereceu uma CPI e, finalmente, a desistência pela família Marinho de colocar o nome do finado dono da Rede Globo no monstrengo inacabado.
A obra chama a atenção pelo volume e pelas imensas estruturas de concreto, que parecem incompatíveis com algo como a música da Orquestra Sinfônica Brasileira, que deixará o magnífico Teatro Municipal para o novo prédio.
Derrotado nas eleições de outubro, o prefeito, que também é pai do deputado federal Rodrigo Maia (DEM), acabou fazendo um concerto de inauguração no prédio inacabado ao final do seu mandato.

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