domingo, 4 de janeiro de 2009

Probabilidades zero

Viajei para Florianópolis com uma conexão em São Paulo que me permitiu mostrar a cidade ao meu filho mais novo. Andando pela Av. Paulista, que estava tão vazia que dava para jogar bola na pista, uma repórter da Band me abordou para perguntar sobre endividamentos de fim de ano. Só aí já são três eventos de probabilidade zero: encontrar um turista carioca num feriadão, numa São Paulo deserta, e, entre milhões de pessoas, entrevistá-lo. Ela queria aquelas respostas normais e óbvias, tipo "o dinheiro não deu, estou pendurado no cartão, empréstimos, etc". Contrariando a expectativa e as probabilidades, respondi que não tinha endividamento, que planejava tudo, e a repórter pareceu meio decepcionada com o que eu disse. Acho que isso ir ao ar tem zero de chance. Por via das dúvidas, fiz um joguinho na Lotomania e na Mega-Sena (ou será Megassena, agora?), nos quais a chance de ganhar são quase nulas.

Fernando Branquinho
Florianópolis, 03/01/09

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