O pacote de Obama para recuperar a economia americana cria reserva de mercado para o ferro e aço que suprirão os investimentos em infra-estrutura. Decisão protecionista, que visa proteger empregos e empresas americanas, mas confronta o neoliberalismo da Organização Mundial do Comércio. Moral da estória: errado ou certo, assim será, porque os EUA, na defesa dos seus interesses, tomam decisões soberanas e não dão satisfações a ninguém. Vão jurar que continuam defendendo o livre comércio, mas que estão numa emergência e pronto, está feito. A Argentina vive fazendo isso conosco, e ninguém bota tropas na fronteira por causa disto.
Já no Brasil, nesta semana se restabeleceu o controle sobre importações por medida do Ministério do Desenvolvimento. Não houve restrições, apenas se exigiu que as importações passassem por prévia autorização governamental. A grita dos nossos quintas-colunas (infiltrados a serviço do imperialismo) pela mídia fez o governo recuar e revogar a medida. Ou seja, aqui temos que deixar as portas escancaradas aos importados, enquanto as potências fecham suas fronteiras a produtos nos quais a nossa produção preços e qualidade competitivos. O governo não quis bater de frente com a mídia, e prefere ir chorar inutilmente na OMC.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Protecionismo: eles podem;nós, não.
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