quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Balanço da década de "00"
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Anistia a imigrantes ilegais : 40 mil beneficiados
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Berlim : canteiro de obra é isso aí.
Europa : as peneiras da segurança
O mais recente atentado terrorista teve como protagonista um nigeriano que saiu de Amsterdam, na Holanda, em avião de empresa americana, rumo a Detroit, nos Estados Unidos. Felizmente não houve maiores conseqüências, mas poderia ter sido uma desgraça. Como é que isso acontece, apesar das rigorosas medidas de segurança adotadas em todo o mundo após o 11 de setembro de 2001? Pelo visto, quem está preocupado de verdade com o terrorismo é o americano.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Bancos públicos superam privados em ativos
DEMO: Panetones em Brasília, Cidade da Música no Rio.
Brasil : crescer ou não crescer, eis a questão.
domingo, 27 de dezembro de 2009
CEF troca terceirizados por funcionários
A substituição de empregados precarizados por efetivos vem sendo feita em todo o governo, daí a revolta dos neoliberais com o crescimento da despesa com pessoal. Esquecem de olhar para a redução do lado dos contratos de terceirização. A Caixa é um exemplo a ser seguido pelo Banco do Brasil, onde a terceirização é forte, principalmente na área de tecnologia.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Rio : primeiro acabar com o fuzil, depois com a droga
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
2009 - O capitalismo em xeque
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Le Monde elege Lula "Homem do Ano"
Barack Obama, que ganhou o Nobel mais por bajulação dos noruegueses que por mérito, não teve nenhum reconhecimento desse tipo. Nunca na história deste país um presidente teve tal reconhecimento e projeção como liderança mundial, com bom resultado para a imagem do Brasil. Nem Juscelino (que só fez Brasília) e Getúlio Vargas, que foi ditador fascista na época que a direita estava em alta, tiveram tal reconhecimento. E "o cara" só fala português, para choro geral das viúvas do ex-presidente poliglota da Sorbonne...
Natal : mais solidariedade, menos marketing
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Salário mínimo de R$ 510,00 (US$ 283) : Maior valor real desde 1986
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
DF : Descrédito de Arruda e irregularidades podem parar obras
Lula : competência ou sorte?
Berlim : o choque da comunicação
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
DF : MPDF pode dar um duro golpe na especulação
sábado, 19 de dezembro de 2009
COP 15 : a vergonha climática causada pelo G-CO2
Datafolha : Dilma mais perto de Serra
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
DF : Desfile dos 50 anos de Brasília pela Beija-Flor sob suspeita
COP 15 : Discurso de Lula expõe limites de Obama
O líder chinês Hu Jintao limitou-se a falar em compromissos voluntários e na defesa da soberania chinesa ao não aceitar a fiscalização do cumprimento das promessas pela comunidade internacional. Nada de novo em relação ao que já havia sido dito nos dias anteriores. Lula fez um discurso duro, direto, surpreendente, de improviso, com forte conteúdo emocional, possivelmente falando em nome do grupo de países que tentaram salvar o encontro com um acordo de metas obrigatórias. Eles devem ter conseguido o espaço para essa intervenção, quebrando o protocolo.
Ressaltando pontos fundamentais da discórdia que impede o acordo, Lula desbancou a posição da China, maior poluidor, e deixou uma porção de cascas de banana para o próximo palestrante evidenciar posturas arrogantes e inflexíveis. Chegou a falar da decepção com o iminente fracasso, e disse que só um milagre poderia salvar a conferência, se algum sábio ou anjo mais inteligente que os demais chefes de estado propusesse algo surpreendente. Criou a expectativa para o discurso de Obama. Por várias vezes, Lula foi aplaudido pelo plenário, numa demonstração de anuência da ampla maioria da platéia com as críticas e propostas que colocou.
O presidente americano começou o discurso criando expectativas, dizendo que não foi lá para conversar, mas para agir. Em seguida, repetiu tudo que a delegação americana já tinha dito, e ainda teve um tempinho para rebater algumas críticas que Lula fez. Foi visível a decepção da plenária com as suas palavras, e com a arrogância imperial de ter chegado no último dia, ter deixado líderes mundiais esperando, e até entrando e saindo por uma porta junto ao palco, sem passar pelo plenário. Em suma: ficou a impressão que veio para dizer, não para ouvir. E ainda para tentar intervir nos países pobres através da doação de recursos em troca de soberania, como o FMI e o Banco Mundial fizeram (Lula explicitamente falou nisso no seu discurso).
Escaramuças à parte, o fato é que os grandes poluidores vão continuar a aquecer o planeta olhando primeiro para os lucros. Obama teve a sua popularidade arranhada com essa participação desastrosa no evento. Mais uma vez, disse ao mundo: "No, we can't" Lula e o Brasil sairam-se muito bem no papel de líderes ambientais mundiais. Os membros do parlamento norueguês deve estar sem dormir pensando no Nobel da Paz dado a ele sem nenhum merecimento. E o planeta vai pagando a conta do consumismo desenfreado.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Exterminadores vão à COP 15
COP 15 : embrião da barbárie planetária?
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Lula ganha camisa do Flamengo mas não veste
Catadores de lixo geram mais valor social que banqueiros
Quanto vale o trabalho? O mercado diz que o valor vem da oferta e da procura, primeiramente, e das habilidades, posturas, conhecimentos, habilidades e experiências. E cada organização capitalista diferencia salários de acordo com as funções que entendem agregar mais valor à atividade fim. Nessa lógica o trabalho braçal, de pouca formação, deve valer menos que o do profissional de nível superior ou que o gerador de negócios. E o retorno social do trabalho de uma dona-de-casa, de um catador de lixo, dos professores, do assistente social, onde fica nessa sociedade orientada ao retorno do capital?
Estudo da ONG inglesa New Economics Foundation (NEF) publicado hoje busca uma nova abordagem para estimar o valor do trabalho, comparando o que é pago a diversas profissões em comparação ao que contribuem para a sociedade. Usam princípios e técnicas de análise de Retorno Social de Investimentos (SROI) para quantificar o valor social, ambiental e econômico que algumas profissões produzem, ou em alguns casos, degradam. Esse estudo, entitulado "A Bit Rich : Calculating the real value to society of different professions" pode ser baixado do site da instituição neste link (em inglês). A NEF também tem uma publicação sobre o uso do SROI na tomada de decisões das organizações.
Abordando seis profissões, concluem que os altos funcionários de bancos da City londrina, que ganham entre R$ 1.500.000 a R$ 30.000.000 por ano, por levarem o sistema financeiro à beira do colapso, destruiram 7 reais de valor social para cada real recebido. Por outro lado, uma babá gera até 9,5 reais de valor social para cada real pago de salário, por prestar relevante serviço às famílias e à sociedade, permitindo que os pais trabalhem enquanto cuidam dos seus filhos.
Outra profissão que penaliza a sociedade, no entender do estudo do NEF, é a de executivos de propaganda, por estimularem altos gastos ao consumidor, criando aspirações insaciáveis, sentimentos de insatisfação, inadequação e stress. Com salários anuais de até R$ 36.000.000, esses profissionais destroem 11 reais de valor social para cada real que geram. Os contadores tributaristas são outra profissão que destrói valor social, ao auxiliarem os mais ricos a pagar menos impostos. A relação entre o que destroem de valor social e o que ganham é na proporção de 47 para 1, segundo o modelo do NEF. Por outro lado, a contribuição social positiva dos recicladores de lixo é de 12:1, e a dos faxineiros de hospitais, de 10:1. Abandonando a lógica do retorno para o capital pela do retorno social, o trabalho dos recicladores de lixo tem mais valor que o dos banqueiros.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Rio : Bancos deverão ter banheiros para clientes
Contra a corrupção : passeata e vigília hoje em Brasília
"Fora Arruda, Paulo Octávio e todos os corruptos
Toda a população do DF está indignada com o caso de corrupção que envolve o governador, José Roberto Arruda, seu vice, Paulo Octávio, e de dez parlamentares da base aliada. Os escândalos denunciados revelam os reais interesses do governo do DF: favorecer os grandes empresários, enquanto o povo sofre com hospitais lotados e caindo aos pedaços, transporte coletivo caro e de péssima qualidade, educação precária, falta de segurança e moradia digna. Durante o governo de Arruda e Paulo Octávio, 250 mil pessoas foram desempregadas e o DF permanece com o maior índice de desigualdade social do Brasil.
A população não pode concordar com o roubo do Estado e do patrimônio público por parte de Arruda, Paulo Otávio e sua quadrilha. O Movimento Contra a Corrupção convida a sociedade a participar das atividades pela saída imediata de Arruda e Paulo Octávio.
SÓ O POVO NA RUA É CAPAZ DE ACABAR COM A CORRUPÇÃO!
Dia 15/12 - terça-feira
17h - panfletagem na rodoviária do Plano Piloto
19h - marcha até o Palácio do Buriti
20h - Vigília no Buriti
Dia 17/12 - quinta-feira
10h30 - concentração na Praça do Bicalho (Taguatinga), com caminhada pela Comercial
Norte até o Buritinga
MOVIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO - CUT e Sindicatos filiados, CTB, Conlutas, CGTB, Intersindical, PT, PCdoB, PSB, PCB, PSTU, PSol, PTdoB, Partido Pátria Livre, PV, PDT, UNE, DCE da UnB, DCE da Católica, FOAFRO, CUFA, Preces - DF, UJS, Federação de Mulheres do DF e Entorno, Fórum de Cultura e Grupo Cores, Anel, Aste, Prefeitura Comunitária do Cruzeiro Novo"
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Custo ambiental : Serra e Marina querem submissão aos ricos
A posição do governo brasileiro tem sido firme e coerente, primeiro, dando o exemplo de cortar de 36% a 40% as emissões até 2020, o que dá moral para exigir dos demais suas cotas de comprometimento. E quer que os países ricos aportem recursos para um fundo ambiental, da ordem de US$ 200 bilhões, para permitirem que os países pobres e em desenvolvimento, inclusive o Brasil, invistam na redução de emissões. Essa foi a posição firmemente defendida pela ministra Dilma Roussef hoje na conferência.
Já o governador de São Paulo, José Serra, declarou que o Brasil deveria contribuir para esse fundo para dar o exemplo, como querem os países ricos. A ex-ministra Marina Silva também embarcou no discurso da submissão, e chegou a sugerir que o Brasil desse US$ 1 bilhão para esse fundo, afinal, já estaria emprestando US$ 10 bi ao FMI. Dilma rechaçou a proposta, dizendo que esse bilhão seria insignificante perto do montante necessário, e que não seria justo que o Brasil, que não é grande poluidor como os demais, arque com esse esforço. Também achou escandalosa a tentativa dos países ricos considerarem os países em desenvolvimento como desenvolvidos na hora de pagar a conta.
Tortura não pode ser anistiada
O site da AJD disponibiliza o documento transcrito abaixo para subscrição "on line". Não podemos permitir que o Brasil seja o único país latino-americano que não fez justiça aos criminosos da ditadura pelos seus atos de lesa-humanidade. Eis o texto:
"Exmo. Sr. Dr. Presidente doSupremo Tribunal FederalMinistro Gilmar Mendes
Eminentes Ministros do STF: está nas mãos dos senhores um julgamento de importância histórica para o futuro do Brasil como Estado Democrático de Direito, tendo em vista o julgamento da ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 153, proposta em outubro de 2008 pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que requer que a Corte Suprema interprete o artigo 1º da Lei da Anistia e declare que ela não se aplica aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra os seus opositores políticos, durante o regime militar, pois eles não cometeram crimes políticos e nem conexos.
Tortura, assassinato e desaparecimento forçado são crimes de lesa-humanidade, portanto não podem ser objeto de anistia ou auto-anistia.
O Brasil é o único país da América Latina que ainda não julgou criminalmente os carrascos da ditadura militar e é de rigor que seja realizada a interpretação do referido artigo para que possamos instituir o primado da dignidade humana em nosso país.
A banalização da tortura é uma triste herança da ditadura civil militar que tem incidência direta na sociedade brasileira atual.
Estudos científicos e nossa observação demonstram que a impunidade desses crimes de ontem favorece a continuidade da violência atual dos agentes do Estado, que continuam praticando tortura e execuções extrajudiciais contra as populações pobres.
Afastando a incidência da anistia aos torturadores, o Supremo Tribunal Federal fará cessar a degradação social, de parte considerável da população brasileira, que não tem acesso aos direitos essenciais da democracia e nesta medida, o Brasil deixará de ser o país da América Latina que ainda aceita que a prática dos atos inumanos durante a ditadura militar possa ser beneficiada por anistia política.
Estamos certos que o Supremo Tribunal Federal dará a interpretação que fortalecerá a democracia no Brasil, pois Verdade e Justiça são imperativos éticos com os quais o Brasil tem compromissos, na ordem interna, regional e internacional.
Os Ministros do STF têm a nobre missão de fortalecer a democracia e dar aos familiares, vítimas e ao povo brasileiro a resposta necessária para a construção da paz.
Não à anistia para os torturadores, sequestradores e assassinos dos opositores à ditadura militar.
Comitê Contra a Anistia aos Torturadores
Devastação florestal : Lula morde e sopra
domingo, 13 de dezembro de 2009
Faculdades formam poucos engenheiros
sábado, 12 de dezembro de 2009
Nova lei do inquilinato agiliza despejos
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
11 de dezembro : Dia do Engenheiro
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
MA : Lula fala em tirar povo da merda e é aplaudido
Farsa : Arruda "sai" do DEM
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Alagão de SP : Serra diz que a culpa é do povo
Hoje também botaram a culpa em uma (apenas uma) bomba d'água da estação elevatória de Traição, que teria traído o paulistano ao não funcionar e permitir que o nivel do rio subisse. A secretária estadual de recursos hídricos veio à TV dizer que vão botar mais duas bombas. Depois da porta arrombada, ou melhor, alagada, aparecem soluções paliativas de quem não faz muito para resolver de vez os problemas.
Incapaz de dar solução a problemas como esse, o governador Serra também atribui à natureza o problema das chuvas, e pede que as pessoas rezem para que isso não aconteça mais. Na prática, diz que São Paulo só vai com milagre, já que os governantes ineptos não sabem fazer mais nada além de privatizar tudo e cobrar pedágios.