Quando vi a ênfase da revista Veja na tese do "empate" entre Dilma e Serra, pensei: se o candidato deles estivesse bem, mentiriam até o fim dizendo que ele estaria ganhando. Logo, deve estar indo pro brejo, e afirmar o empate, neste momento, é necessário para segurar o estouro da boiada, a debandada do eleitorado e do dinheiro para outros candidatos. Qual empresário vai apostar fichas num candidato que vai para o fundo do poço e botar dinheiro numa campanha perdida? Pior, as contribuições legais ficam registradas, e na cabeça deles poderia pegar mal, junto ao candidato vencedor, ter apoiado seu adversário.
Serra não consegue nem um vice. Além de andar com uma vela procurando uma pessoa de boa reputação no DEM, sem sucesso, tem que aturar a debandada do seu próprio partido, a começar pela lavada de mãos de Aécio Neves, tipo "tô apoiando, conta comigo" e mais nada. O resultado disso começa a aparecer. Na pesquisa Sensus noticiada hoje pelo portal Terra (clique aqui), Dilma teria em Minas hoje 37,3% dos votos, contra 32,1% de Serra e 7,2% de Marina, mas teria empate técnico no segundo turno, tendo Serra 41,7% e Dilma 40,5%, para margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, na pesquisa onde o entrevistado lê os nomes numa cédula. Na pesquisa espontânea, Dilma vence por 24,3%, Serra tem 18% e Marina, 4%.
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