Em plena crise mundial, que destrói postos de trabalho principalmente na Europa e Estados Unidos, temos no Brasil a queda da taxa de desemprego de 7,5% em maio para 7% em junho, um dos melhores resultados históricos. Apesar da maior massa de pessoas aptas a consumir e demandar bens no mercado, o Conselho de Política Monetária reduziu o ritmo de elevação da taxa de juros SELIC para 0,5% na reunião de ontem, mostrando que o risco inflacionário que poderia se associar ao rápido crescimento da produção estaria sob controle.
Apesar dos resultados positivos excepcionais diante da conjuntura mundial, o ministro Guido Mantega tem sido alvo de críticas de ex-dirigentes da área econômica, que questionam a forte capitalização do BNDES pelo Tesouro Nacional e a forte concessão de crédito para o setor produtivo. Mantega diz que o BNDES empresta recursos que serão ressarcidos ao Tesouro e que essas operações seriam as responsáveis pelo aquecimento da economia e pelo nível de renda e emprego que tiraram o Brasil da crise antes dos outros países.
Esse é um debate que deveria ser colocado a limpo na campanha presidencial. Durante muito tempo os seguidores de FHC e a mídia insistiram na crença da continuidade dos fundamentos neoliberais do governo anterior a Lula. Durante a crise de 2008, insistiram que o Brasil deveria cortar gastos e aumentar as taxas de juros para suportar a crise, o que foi radicalmente negado pelo governo Lula, que apostou no crescimento e venceu a crise, que virou marolinha, sem prejudicar programas sociais e os níveis de emprego.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Desemprego cai a 7%
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