O eleitor americano continua votando em Obama porque tem esperança de alguma mudança com ele no poder. Com os republicanos parece começar a ficar claro que tudo que o americano pode esperar é mais prosperidade para poucos, mas isso ainda não se reflete no Congresso, onde os conservadores mandam na Câmara dos Deputados.
As coisas andam muito devagar na sociedade americana. Dois grandes partidos se revezam no poder, praticamente sem grandes diferenças programáticas. As nuances não questionam o modelo de capitalismo. Acontecem na forma de ênfases políticas, ou seja, em mais respeito a algumas minorias, em ter ou não programas sociais, em assumir protagonismos em guerras imperialistas, etc.
O governo americano é uma camisa-de-força. Não importa o presidente, as restrições não dão margem a grandes manobras. Obama tem sido refém dos republicanos no orçamento, e de tempos em tempos a economia vai á beira do abismo fiscal, porque os mais ricos não abrem mão de pagar menos impostos e de não bancarem os programas sociais da grande maioria. Na questão das armas, Obama não tem apoio sequer dos democratas para tentar impor restrições ao comércio e manuseio para acabar com as chacinas cada vez mais frequentes.
No mais, Obama já demonstrou que não tem pudor em sustentar bancos e grandes empresas com dinheiro público. Nem em mandar assassinar aqueles que os americanos entendem ser seus inimigos, a exemplo dos drones que aterrorizam populações de vários países, e da exposição da morte de Bin Laden como trunfo eleitoral. No Oriente Médio prevalece a submissão às atrocidades do governo de Israel e o apoio às ditaduras árabes produtoras de petróleo. Mantém o embargo a Cuba e o execrável campo de concentração em Guantânamo, onde a tortura campeia.
Agora pretende fazer dos seus comitês de campanha instrumentos de mobilização social para pressionar o Congresso. Isso, para alguns, é coisa de comunista, aliás, a extrema-direita do Tea Party o considera um bolchevique. Como o povão quer mesmo é a tal prosperidade individual, incutida pelo sistema, pouco adiantará Obama buscar direitos sociais se a economia não crescer e fizer a classe média voltar a se sentir capaz de progredir materialmente. Mais 4 anos do mesmo significará a volta da direita em 2017.
As coisas andam muito devagar na sociedade americana. Dois grandes partidos se revezam no poder, praticamente sem grandes diferenças programáticas. As nuances não questionam o modelo de capitalismo. Acontecem na forma de ênfases políticas, ou seja, em mais respeito a algumas minorias, em ter ou não programas sociais, em assumir protagonismos em guerras imperialistas, etc.
O governo americano é uma camisa-de-força. Não importa o presidente, as restrições não dão margem a grandes manobras. Obama tem sido refém dos republicanos no orçamento, e de tempos em tempos a economia vai á beira do abismo fiscal, porque os mais ricos não abrem mão de pagar menos impostos e de não bancarem os programas sociais da grande maioria. Na questão das armas, Obama não tem apoio sequer dos democratas para tentar impor restrições ao comércio e manuseio para acabar com as chacinas cada vez mais frequentes.
No mais, Obama já demonstrou que não tem pudor em sustentar bancos e grandes empresas com dinheiro público. Nem em mandar assassinar aqueles que os americanos entendem ser seus inimigos, a exemplo dos drones que aterrorizam populações de vários países, e da exposição da morte de Bin Laden como trunfo eleitoral. No Oriente Médio prevalece a submissão às atrocidades do governo de Israel e o apoio às ditaduras árabes produtoras de petróleo. Mantém o embargo a Cuba e o execrável campo de concentração em Guantânamo, onde a tortura campeia.
Agora pretende fazer dos seus comitês de campanha instrumentos de mobilização social para pressionar o Congresso. Isso, para alguns, é coisa de comunista, aliás, a extrema-direita do Tea Party o considera um bolchevique. Como o povão quer mesmo é a tal prosperidade individual, incutida pelo sistema, pouco adiantará Obama buscar direitos sociais se a economia não crescer e fizer a classe média voltar a se sentir capaz de progredir materialmente. Mais 4 anos do mesmo significará a volta da direita em 2017.
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