quarta-feira, 6 de março de 2013

Rio : Depois da tempestade vem a lambança

Quinta da Boa Vista
Árvore caída no Grajaú
No post anterior falei da chuva de ontem, que me pareceu a mais forte que já vi por aqui. Parece que sim: no Grajaú, Tijuca, Maracanã e adjacências há um rastro de destruição.

Árvores e fios caídos, alagamentos, lixo espalhado, garagens alagadas, lama e principalmente um nó no trânsito. Pela manhã, mesmo tendo o dia amanhecido ensolarado, o aeroporto Santos Dumont ficou fechado.

Apesar das obras de construção de um "piscinão" na Praça da Bandeira ( ou da Banheira), que já deveriam estar sendo concluídas, o fato é que as calhas dos rios Joana e Maracanã, que foram canalizados, não suportam o volume de água das bacias de captação respectivas. Praticamente todo o solo está permeabilizado, escoando água com muita velocidade para os rios, o que aumenta o potencial de cheia e a velocidade da correnteza.
Garagem alagada no Grajaú


Na obra do Maracanã imagens de helicóptero na TV mostraram a área do campo completamente alagada, e na obra em torno do estádio uma escavadeira quase submersa. A lona que começou a ser colocada sobre o estádio ficou com enormes poças.
Rio Maracanã próximo ao estádio 

Para hoje a mesma previsão. Se houver mais uma dessas, vai descer encosta e morrer muito mais gente que os 4 de ontem. Pelo menos vi a Comlurb e a Defesa Civil trabalhando rápido para limpar a lambança. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário