Hoje a desocupação do antigo prédio do Museu do Ìndio só não terminou em uma tragédia porque os manifestantes sabiam as limitações do ato de resistência e não se dispuseram à imolação. Apenas fizeram o papel de denunciar o quanto de atrocidades o poder público é capaz de fazer em nome de contratos com a FIFA, esse ente que consegue alterar as prioridades de investimento do poder público para fazer um espetáculo onde será a principal beneficiária.
Os índios de diversas etnias ocupam o prédio desde 2006. O principal eixo da luta foi a preservação do prédio, a reativação do museu, a resistência à sanha demolidora que está arrasando o entorno do Maracanã. Atingiu o Estádio Célio de Barros e outras instalações esportivas tradicionais, para as áreas virarem estacionamento. O governo do estado desistiu da demolição e irá fazer do prédio um Museu Olímpico.
Superada a questão da demolição, veio a da ocupação enquanto espaço indígena. Cheguei a ouvir alguém dizer que ali haveria um cemitério indígena, motivação que está presente em diversos movimentos para impedir a construção de prédios, barragens, etc.
A reintegração de posse, determinada pela justiça, deveria ser cumprida hoje. Houve negociações para arranjar áreas para o assentamento dos indígenas, para levar as pessoas a hotéis até a construção do novo espaço, etc. Parte das pessoas saiu pacificamente. De repente, a Polícia Militar invadiu o local, e transformou a Av. Radial Oeste numa praça de guerra, distribuindo gás lacrimogênio, spray de pimenta e bombas de efeito moral à vontade. A imprensa foi surpreendida. Parlamentares e defensores públicos foram atingidos. O trânsito deu um nó, pois essa via é a principal ligação entre o centro e os subúrbios.
O prédio foi desocupado, os pertences dos índios foram para a área escolhida, os militantes foram para casa, não sem antes fazer um novo movimento na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal, onde houve nova repressão. Se a denúncia dos métodos do governo Cabral para executar os planos da FIFA a qualquer preço era o objetivo, foi plenamente atingido com a participação selvagem da polícia. No mundo inteiro hoje os noticiários mostram que a Copa de 2014 passa pela violência contra povos indígenas no Brasil, o que é péssimo para a imagem da FIFA e do país.
Os índios de diversas etnias ocupam o prédio desde 2006. O principal eixo da luta foi a preservação do prédio, a reativação do museu, a resistência à sanha demolidora que está arrasando o entorno do Maracanã. Atingiu o Estádio Célio de Barros e outras instalações esportivas tradicionais, para as áreas virarem estacionamento. O governo do estado desistiu da demolição e irá fazer do prédio um Museu Olímpico.
Superada a questão da demolição, veio a da ocupação enquanto espaço indígena. Cheguei a ouvir alguém dizer que ali haveria um cemitério indígena, motivação que está presente em diversos movimentos para impedir a construção de prédios, barragens, etc.
A reintegração de posse, determinada pela justiça, deveria ser cumprida hoje. Houve negociações para arranjar áreas para o assentamento dos indígenas, para levar as pessoas a hotéis até a construção do novo espaço, etc. Parte das pessoas saiu pacificamente. De repente, a Polícia Militar invadiu o local, e transformou a Av. Radial Oeste numa praça de guerra, distribuindo gás lacrimogênio, spray de pimenta e bombas de efeito moral à vontade. A imprensa foi surpreendida. Parlamentares e defensores públicos foram atingidos. O trânsito deu um nó, pois essa via é a principal ligação entre o centro e os subúrbios.
O prédio foi desocupado, os pertences dos índios foram para a área escolhida, os militantes foram para casa, não sem antes fazer um novo movimento na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal, onde houve nova repressão. Se a denúncia dos métodos do governo Cabral para executar os planos da FIFA a qualquer preço era o objetivo, foi plenamente atingido com a participação selvagem da polícia. No mundo inteiro hoje os noticiários mostram que a Copa de 2014 passa pela violência contra povos indígenas no Brasil, o que é péssimo para a imagem da FIFA e do país.
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