As mídias tradicionais, se quaisquer matizes, estão perdendo espaço em todo o mundo para os meios eletrônicos. Isso é fato, e já se fala que em 2023 não haverá praticamente mais jornais impressos. As novas mídias também servem à catalisação de idéias e de instrumento para agitação de movimentos sociais, que se apresentam como libertários, combatendo o reacionarismo, revolucionando.
Aí vem a notícia que está nas mídias: Folha contrata Reinaldo Azevedo. Até aí, nada de mais, um gesto normal no mercado de trabalho. A Folha é jornal, Reinaldo é jornalista. Que dizer disso?
Reinaldo Azevedo tem seu estilo provocativo. É o maior quadro jornalístico da direita radical, fundamentalista. Uma referência para quem odeia a esquerda, seja ela do PT ou não. E os avanços sociais, de qualquer natureza.
A Folha já teve altos e baixos. Apoiou a ditadura, depois apoiou as Eleições Diretas, foi uma fonte de informação diferenciada da Globo, tem instituto de pesquisa, enfim, até aqui era um jornal de direita que tinha certa oxigenação, permitindo outras visões no seu corpo jornalístico. Concorre com o Estadão, jornalão de direita conservador, que se consegue ler sem sair gritando slogans anti-PT, Lula, Dilma, etc. É a direita mais ponderada, sem emocionalismos.
Quando a Folha traz Reinaldo Azevedo aos holofotes, salvando-o do naufrágio de credibilidade da Veja, faz uma opção que nada tem a ver com compor um corpo jornalístico plural. Traz para si a agitação de direita, contamina-se com o partidarismo mais belicista, inimigo raivoso da esquerda.
Vamos ver no que isso vai dar, porque a mãe de todas as batalhas contra a direita será travada em São Paulo. O inimigo de 20 anos de tucanato será o PT, que vem forte com Alexandre Padilha. A derrota da direita em São Paulo quebrará a hegemonia dos grupos que dominam o país há 500 anos, e ainda resistem porque boa parte do PIB está por lá. E grande parte da grana pública para esquemas também. Acho que a Folha virar escancaradamente um jornal de guerra do PIG afastará os leitores que ainda garimpam textos de bons profissionais e perderá credibilidade. Parece que estão queimando as pontes num avanço sem volta para a direita.
Aí vem a notícia que está nas mídias: Folha contrata Reinaldo Azevedo. Até aí, nada de mais, um gesto normal no mercado de trabalho. A Folha é jornal, Reinaldo é jornalista. Que dizer disso?
Reinaldo Azevedo tem seu estilo provocativo. É o maior quadro jornalístico da direita radical, fundamentalista. Uma referência para quem odeia a esquerda, seja ela do PT ou não. E os avanços sociais, de qualquer natureza.
A Folha já teve altos e baixos. Apoiou a ditadura, depois apoiou as Eleições Diretas, foi uma fonte de informação diferenciada da Globo, tem instituto de pesquisa, enfim, até aqui era um jornal de direita que tinha certa oxigenação, permitindo outras visões no seu corpo jornalístico. Concorre com o Estadão, jornalão de direita conservador, que se consegue ler sem sair gritando slogans anti-PT, Lula, Dilma, etc. É a direita mais ponderada, sem emocionalismos.
Quando a Folha traz Reinaldo Azevedo aos holofotes, salvando-o do naufrágio de credibilidade da Veja, faz uma opção que nada tem a ver com compor um corpo jornalístico plural. Traz para si a agitação de direita, contamina-se com o partidarismo mais belicista, inimigo raivoso da esquerda.
Vamos ver no que isso vai dar, porque a mãe de todas as batalhas contra a direita será travada em São Paulo. O inimigo de 20 anos de tucanato será o PT, que vem forte com Alexandre Padilha. A derrota da direita em São Paulo quebrará a hegemonia dos grupos que dominam o país há 500 anos, e ainda resistem porque boa parte do PIB está por lá. E grande parte da grana pública para esquemas também. Acho que a Folha virar escancaradamente um jornal de guerra do PIG afastará os leitores que ainda garimpam textos de bons profissionais e perderá credibilidade. Parece que estão queimando as pontes num avanço sem volta para a direita.
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