sexta-feira, 1 de maio de 2015

Paraná : A "PÁTRIA ESPANCADORA" tucana desmascarada.

Em greve há 50 dias, os professores de São Paulo são desprezados pelo governo Alckmin, que afirma que tudo está normal e não negocia. No passado já foram vítimas da violência policial comum aos governos do PSDB. Hoje é o Paraná conflagrado por um movimento de professores lutando para que o  PSDB não confisque sua previdência para cobrir rombos orçamentários de um governo incompetente e corrupto. Há um padrão tucano de violência contra a classe trabalhadora em geral, com requintes de sadismo em relação aos professores e à educação como um todo.

As vestais tucanas posaram de indignadas para denunciar cortes nas verbas da educação em contraste com a promessa de "Pátria Educadora" feita por Dilma ao iniciar seu novo mandato. Amplificaram com mídia suas denúncias de falta de recursos no PRONATEC e no FIES. Mas, com a blindagem de mídia, nada sai a público sobre as atrocidades cometidas no setor educação nos estados que governam. Exemplo: o fechamento de escolas em São Paulo inchando as turmas existentes em outras unidades.

Agora, exceto Álvaro Dias, que condenou a violência do colega de partido e botou a culpa em Dilma pelo descalabro econômico do estado (???), nenhuma outra personagem de peso do PSDB se pronunciou sobre o massacre policial que feriu mais de 150 professores anteontem em Curitiba. Aécio Neves, convenientemente, não dá um pio, enquanto a mídia aliada cobra de Dilma um pronunciamento do 1o de Maio. Nenhum fala sobre punição a 50 policiais que se recusaram a atirar nos mestres e foram exonerados. Deles nada é cobrado.

Se algum professor votou em Aécio deve se arrepiar ao pensar no que seria da educação no país se ele tivesse ganhado, a partir das demonstrações atuais. Piso salarial nacional subindo 10% ao ano? Esquece! Dinheiro do pré-sal para a educação? Esquece, porque o pré-sal seria entregue aos gringos junto com a Petrobrás! PRONATEC, PROUNI, novas universidades e escolas técnicas? Utopia! O modelo tucano para a educação é a "PÁTRIA ESPANCADORA", ou seja, manter tudo como estava há 500 anos e Lula e Dilma cometeram a heresia de começar a mudar.

Graças aos professores do Paraná e às iniciativas da oposição no Congresso de acabar com direitos dos trabalhadores na mão grande hoje teremos um 1o de Maio classista, como não se via há muito tempo. Hoje não tem rifa prá atrair público ao ato das centrais sindicais: o trabalhador vai porque voltou a enxergar a cara do seu inimigo, mascarada pela mídia numa falsa dicotomia entre "ética hipócrita" e "corrupção do PT". Voltamos ao normal: agora é opressor x oprimido, trabalhador x patrão, esquerda x direita. A luta de classes está de volta, e as coisas ficam mais claras. Parabéns, trabalhadores, pelo seu dia de luta
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