Para quem não se lembra a Operação Lava Jato começou em Curitiba no ano passado com a finalidade de desbaratar um esquema de lavagem de dinheiro que usava postos de combustíveis e tinha como figura central o doleiro Youssef, famoso por outro caso de lavagem e evasão de divisas - o caso Banestado, que não deu em nada apesar de muita gente grande implicada. O juiz também era o Dr . Moro.
O processo foi dirigido para chegar à Petrobrás e às quadrilhas que operam desde o governo FHC, que flexibilizou os controles e liberou a bandalha nas licitações. A partir daí, e coincidindo com o calendário eleitoral de 2014, os sigilosos depoimentos passaram a ser filtrados e vazados para a mídia por uma quadrilha envolvendo procuradores, policiais federais e empresas de comunicações. Advogados não conseguiam acesso aos autos, mas a Globo tinha tudo. E toda a campanha do candidato do PSDB Aécio Neves foi calcada no noticiário gerado pela Lava Jato.
Dilma venceu as eleições e veio a avalanche de golpismos: recontagem, prestação de contas, pedalada fiscal, etc. Tomou posse mas até hoje não governa, porque ao oposição mudou de tática: partiu para atingir alvos econômicos e, a partir da destruição da economia, criar tensões para derrubar Dilma com apoio das ruas.
Erraram na mão achando que destruiriam a Petrobrás, que se recuperou, foi saneada e dá lucros imensos. Deixaram como subproduto a destruição da cadeia de fornecedores da Petrobrás, que envolve estaleiros, materiais para perfuração, transportes, engenharia e até o comércio de cidade como Itaboraí, onde muita coisa já dependia da construção do polo petroquímico e agora a falência atinge até pousadas. O "efeito Moro" se alastra para outros estados, como Bahia e Pernambuco, com milhares de pessoas passando necessidades. Mesmo assim o índice de desemprego geral ainda está em menos de 10%, o que não é nenhuma aberração comparada aos outros governos.
Culpa da corrupção? Não, culpa da mão pesada do Dr Moro, que inconstitucionalmente prende primeiro e depois colhe "confissões", nas quais a parte vazada sempre é direcionada contra o governo e o PT. Agora quer "produzir provas" do uso de dinheiro ilícito na campanha de Dilma em 2014 para alimentar processos, como o de Aécio Neves, pedindo a cassação da diplomação dela e de Michel Temer, seu vice. Se conseguir, o presidente da Câmara Eduardo Cunha assu
me e convoca eleições. A jogada também inclui a destruição da imagem de Lula e a sua prisão.
Lembro-me de pessoas de direita que conheço aqui no Rio que abertamente falam que quando a polícia entrar numa favela para pegar um bandido deveria logo usar bombardeios, porque quando mais pobres mortos melhor, antes que virem novos bandidos. O Dr. Moro parece usar esse método. Não prende apenas os suspeitos sem provas cabais: destrói suas empresas, seja pela acefalia, seja por impor à Petrobrás a suspensão de pagamentos, rescisão de contratos, etc.
E assim vemos demissões em massas nos estaleiros, construtoras, empresas químicas, diminuição da participação de multinacionais brasileiras no exterior e de sua participação em projetos de parceria público-privadas. As ações de algumas delas estão desabando. E as tentativas de acordo de leniência, para as empresas funcionarem colaborando com as investigações, sofrem ataques de procuradores e tribunais de contas.
O passo seguinte seria parar o BNDES, que hoje é maior que o FMI, um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo. Acabar com o investimento em meio a uma interminável investigação eivada de parcialidades como a Lava Jato. Destruindo a economia, elevando o desemprego, forçando ao corte de ações sociais, pensam chegar a 2018, caso não golpeiem antes, com Dilma desmoralizada, deixando ao povo a única salvação: votar na oposição.
O processo foi dirigido para chegar à Petrobrás e às quadrilhas que operam desde o governo FHC, que flexibilizou os controles e liberou a bandalha nas licitações. A partir daí, e coincidindo com o calendário eleitoral de 2014, os sigilosos depoimentos passaram a ser filtrados e vazados para a mídia por uma quadrilha envolvendo procuradores, policiais federais e empresas de comunicações. Advogados não conseguiam acesso aos autos, mas a Globo tinha tudo. E toda a campanha do candidato do PSDB Aécio Neves foi calcada no noticiário gerado pela Lava Jato.
Dilma venceu as eleições e veio a avalanche de golpismos: recontagem, prestação de contas, pedalada fiscal, etc. Tomou posse mas até hoje não governa, porque ao oposição mudou de tática: partiu para atingir alvos econômicos e, a partir da destruição da economia, criar tensões para derrubar Dilma com apoio das ruas.
Erraram na mão achando que destruiriam a Petrobrás, que se recuperou, foi saneada e dá lucros imensos. Deixaram como subproduto a destruição da cadeia de fornecedores da Petrobrás, que envolve estaleiros, materiais para perfuração, transportes, engenharia e até o comércio de cidade como Itaboraí, onde muita coisa já dependia da construção do polo petroquímico e agora a falência atinge até pousadas. O "efeito Moro" se alastra para outros estados, como Bahia e Pernambuco, com milhares de pessoas passando necessidades. Mesmo assim o índice de desemprego geral ainda está em menos de 10%, o que não é nenhuma aberração comparada aos outros governos.
O exterminador de empregos recebe prêmio da Globo |
me e convoca eleições. A jogada também inclui a destruição da imagem de Lula e a sua prisão.
Lembro-me de pessoas de direita que conheço aqui no Rio que abertamente falam que quando a polícia entrar numa favela para pegar um bandido deveria logo usar bombardeios, porque quando mais pobres mortos melhor, antes que virem novos bandidos. O Dr. Moro parece usar esse método. Não prende apenas os suspeitos sem provas cabais: destrói suas empresas, seja pela acefalia, seja por impor à Petrobrás a suspensão de pagamentos, rescisão de contratos, etc.
E assim vemos demissões em massas nos estaleiros, construtoras, empresas químicas, diminuição da participação de multinacionais brasileiras no exterior e de sua participação em projetos de parceria público-privadas. As ações de algumas delas estão desabando. E as tentativas de acordo de leniência, para as empresas funcionarem colaborando com as investigações, sofrem ataques de procuradores e tribunais de contas.
O passo seguinte seria parar o BNDES, que hoje é maior que o FMI, um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo. Acabar com o investimento em meio a uma interminável investigação eivada de parcialidades como a Lava Jato. Destruindo a economia, elevando o desemprego, forçando ao corte de ações sociais, pensam chegar a 2018, caso não golpeiem antes, com Dilma desmoralizada, deixando ao povo a única salvação: votar na oposição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário