Por ser o Brasil um país de maioria cristã não significa que os demais sejam obrigados a participar dos seus rituais religiosos. Nem dos católicos, nem de outras religiões. Cada um tem a sua, com seus valores e práticas, e devem comemorar seus dias sagrados entre os seus, nada impedindo de convidar os demais para partilhar seus momentos de alegria ou dor.
O Natal cristão foi capturado pelo capitalismo e se tornou uma data despida de significado para a maioria dos seguidores, sendo o ato de dar presentes a principal tarefa. A ceia rica vem junto desse consumismo, que faz pessoas se endividarem e começarem o novo ano encalacradas, reféns de financiamentos a juros altos, etc.
Há alguns anos venho quebrando essa cultura e hoje só retribuo a gentileza de algum desavisado que eventualmente resolva me presentear. A família também aderiu, e já não se preocupa com presentes. Tenho feito essa discussão com cristãos, alegando que o significado da data para eles é o nascimento do seu profeta Jesus, e não o ato de presentear dos Reis Magos. É para o seu líder que se dirigem as orações, homenagens e a celebração pela ceia. Deviam prestigiar mais isso, sem a obrigação do mútuo endividamento consumista.
Num país laico, onde há tolerância religiosa, o momento feliz de qualquer pessoa de qualquer culto é bom para todos os demais, até para os ateus, como no meu caso, que não se recusam ao convívio com os demais. Claro, desde que não venham com catequese para cima da gente. Que os cristãos celebrem com a sua crença um bom Natal, com mais harmonia e amor e menos consumismo.
O Natal cristão foi capturado pelo capitalismo e se tornou uma data despida de significado para a maioria dos seguidores, sendo o ato de dar presentes a principal tarefa. A ceia rica vem junto desse consumismo, que faz pessoas se endividarem e começarem o novo ano encalacradas, reféns de financiamentos a juros altos, etc.
Há alguns anos venho quebrando essa cultura e hoje só retribuo a gentileza de algum desavisado que eventualmente resolva me presentear. A família também aderiu, e já não se preocupa com presentes. Tenho feito essa discussão com cristãos, alegando que o significado da data para eles é o nascimento do seu profeta Jesus, e não o ato de presentear dos Reis Magos. É para o seu líder que se dirigem as orações, homenagens e a celebração pela ceia. Deviam prestigiar mais isso, sem a obrigação do mútuo endividamento consumista.
Num país laico, onde há tolerância religiosa, o momento feliz de qualquer pessoa de qualquer culto é bom para todos os demais, até para os ateus, como no meu caso, que não se recusam ao convívio com os demais. Claro, desde que não venham com catequese para cima da gente. Que os cristãos celebrem com a sua crença um bom Natal, com mais harmonia e amor e menos consumismo.
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