Todo mundo diz que o calor de Teresina é infernal porque não conhece a cidade e não pode comparar, por exemplo, com o Rio de Janeiro em pleno verão. A sensação que tive ao descer do avião pela primeira vez na capital piauiense foi de abrir a porta de um forno e receber o bafo quente. O choque térmico dá tontura em muita gente. Mas e o Rio?
A umidade em Teresina é alta porque a cidade fica entre os rios Parnaíba e Poty. No Rio há o mar e as lagoas, que trazem bem mais umidade. O calor se traduz em suadouro. Bom para quem está na praia. Péssimo para quem está longe da praia, em Santa Cruz, onde ontem foi registrada a máxima histórica de 43,2 graus Celsius, o maior desde 1915 , quando começaram a registrar temperaturas oficialmente no Rio.
O calor é especialmente cruel com o sistema de distribuição elétrico. Quando a concessionária é a Light, que não investe em expansão nem em manutenção, é previsível um verão infernal pelo calor e pela falta de luz. Coincidentemente a tarifa de energia cairá a partir de janeiro, o que é bom para a produção industrial, mas será acompanhada do aumento de consumo residencial pela expansão do uso de ar condicionado. Fora as previsíveis chuvas de janeiro, derrubando galhos e árvores em cima das redes.
Se está assim agora, imaginem na Copa...
A umidade em Teresina é alta porque a cidade fica entre os rios Parnaíba e Poty. No Rio há o mar e as lagoas, que trazem bem mais umidade. O calor se traduz em suadouro. Bom para quem está na praia. Péssimo para quem está longe da praia, em Santa Cruz, onde ontem foi registrada a máxima histórica de 43,2 graus Celsius, o maior desde 1915 , quando começaram a registrar temperaturas oficialmente no Rio.
O calor é especialmente cruel com o sistema de distribuição elétrico. Quando a concessionária é a Light, que não investe em expansão nem em manutenção, é previsível um verão infernal pelo calor e pela falta de luz. Coincidentemente a tarifa de energia cairá a partir de janeiro, o que é bom para a produção industrial, mas será acompanhada do aumento de consumo residencial pela expansão do uso de ar condicionado. Fora as previsíveis chuvas de janeiro, derrubando galhos e árvores em cima das redes.
Se está assim agora, imaginem na Copa...
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