Se os americanos valorizassem o "soccer", haveria o risco de Ms. Hillary dar um telefonema para alguma autoridade ganeza para oferecer alguma ajuda ao país em troca de favores esportivos. O fato é que o único time africano que restou na Copa conseguiu superar o esforçado time norte-americano, passar para as quartas de final e deixar no "stablishment" americano uma dúvida atroz: na hora que a América começa a decair para o "resto do mundo" e aceitar um esporte "de latinos", deveria pelo menos ser o "number one" nisso. Perder para um time africano, para os WASP, é um esculacho. Talvez invistam no esporte para não fazer vergonha na próxima copa.
sábado, 26 de junho de 2010
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Branquinho, vc registrou esta notícia de alguns dias atrás?
ResponderExcluirCopa é alvo da extrema direita dos Estados Unidos
(De O Estado de S. Paulo)
A Copa do Mundo é a mais nova vítima da raivosa extrema direita dos Estados Unidos. Vários comentaristas norte-americanos estão atacando a popularização do esporte no país, dizendo que se trata de uma modalidade esportiva "de pobre", coisa de sul-americano, resultado da crescente influência dos hispânicos no país e ligado às "políticas socialistas" do presidente Barack Obama.
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Glenn Beck, o mais famoso comentarista conservador da Fox News, compara o futebol às políticas de Obama. "Não importa quantas celebridades o apoiam, quantos bares abrem mais cedo, quantos comerciais de cerveja eles veiculam, nós não queremos a Copa do Mundo, nós não gostamos da Copa do Mundo, não gostamos do futebol e não queremos ter nada a ver com isso", esbravejou Beck na TV. Segundo ele, o futebol é como o governo atual: "O restante do mundo gosta das políticas de Obama, mas nós não."
Com o bom desempenho do time norte-americano no jogo contra a Inglaterra no sábado, os tradicionais fãs de beisebol e futebol americano estão mais entusiasmados com a Copa do Mundo. Mas isso é resultado de uma "conspiração da esquerda", dizem os conservadores. "Futebol é um jogo de pobre", afirma o analista conservador Dan Gainor, do Media Research Center.
"A esquerda está impondo o ensino de futebol nas escolas americanas, porque a América está se 'amarronzando'", afirmou, em referência ao aumento do número de hispânicos no país. Para Matthew Philbin, do centro de pesquisas de direita Culture and Media Institute, "a mídia liberal sempre se sentiu desconfortável com o fato de sermos únicos entre as nações, sermos líderes; e os esquerdistas são contra nossa rejeição ao futebol, da mesma maneira que são contra nossa rejeição ao socialismo".
O radialista Mark Belling foi além, "eles nos estão enfiando futebol goela abaixo", disse Belling no programa de rádio de Rush Limbaugh, ouvido por 20 milhões de norte-americanos.