BB e Caixa anunciaram lucros recordes em 2012, calando a boca de todos os "analistas de mercado" inflados pela mídia que consideravam temerária a expansão do crédito por conta da inadimplência. Os mesmos que previram comoção se mudassem as regras da poupança ou a fuga de investidores se os juros caíssem. Pois os resultados estão aí: BB expandiu o crédito em 25%, a Caixa em 40% enquanto os bancos privados, que apostaram no fracasso, cresceram muito pouco e mesmo assim com grande seletividade.
Os bancos públicos, que historicamente trabalham com clientes de baixa renda, sabem na prática que pobres honram suas dívidas. Não negam, e pagam de alguma forma, seja dívida bancária, cartão ou carnê. Com o juro que for. Por outro lado, os clientes de maiores recursos conhecem formas de protelação ou de calote de valores maiores, impactando os balanços como o do Itaú, que teve problemas na carteira de crédito de veículos e reduziu seu lucro.
A aposta na alta dos juros está sendo inflada na mídia da especulação, porque a inflação chegou a 6% e deixou a taxa real de juros abaixo de 1,5%. Falam em manipulações contábeis do governo para reduzir artificialmente a inflação, como mexer nas taxas de cãmbio, desonerar impostos, etc. O apelo especulativo é tão visível que o uso de aumento de taxa de juros só seria válido em caso de aumento excepcional da demanda, o que não está acontecendo.
Dilma não vai elevar juros, mas ampliar as ações para desonerar a economia, aumentar os juros e estimular a competitividade para fazer o mercado funcionar sem tantos cartéis e oligopólios. A questão não é eleitoral, como diz a oposição sem legado nem candidato, mas estrutural para o capitalismo brasileiro.
BB e Caixa saíram na frente e bancarizaram milhões de pessoas. Os bancos privados insistem em ganhar muito com poucos clientes, aumentando o risco de inadimplência. A política só mostrará sintomas de sucesso quando, enfim, virmos os lucros dos bancos declinarem.
Os bancos públicos, que historicamente trabalham com clientes de baixa renda, sabem na prática que pobres honram suas dívidas. Não negam, e pagam de alguma forma, seja dívida bancária, cartão ou carnê. Com o juro que for. Por outro lado, os clientes de maiores recursos conhecem formas de protelação ou de calote de valores maiores, impactando os balanços como o do Itaú, que teve problemas na carteira de crédito de veículos e reduziu seu lucro.
A aposta na alta dos juros está sendo inflada na mídia da especulação, porque a inflação chegou a 6% e deixou a taxa real de juros abaixo de 1,5%. Falam em manipulações contábeis do governo para reduzir artificialmente a inflação, como mexer nas taxas de cãmbio, desonerar impostos, etc. O apelo especulativo é tão visível que o uso de aumento de taxa de juros só seria válido em caso de aumento excepcional da demanda, o que não está acontecendo.
Dilma não vai elevar juros, mas ampliar as ações para desonerar a economia, aumentar os juros e estimular a competitividade para fazer o mercado funcionar sem tantos cartéis e oligopólios. A questão não é eleitoral, como diz a oposição sem legado nem candidato, mas estrutural para o capitalismo brasileiro.
BB e Caixa saíram na frente e bancarizaram milhões de pessoas. Os bancos privados insistem em ganhar muito com poucos clientes, aumentando o risco de inadimplência. A política só mostrará sintomas de sucesso quando, enfim, virmos os lucros dos bancos declinarem.
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