Em todo o mundo a internet causa estragos nas mídias tradicionais. Não que acabe, por exemplo, com a TV, o rádio, o cinema, mas faz tudo se adaptar. E democratiza as oportunidades, podendo um simples jornalista ter um blog com milhões de leitores mensais, vender assinaturas e espaços de propaganda, podendo manter equipes. E o "crowd funding", no popular, vaquinha, que permite com a colaboração voluntária do leitor fazer projetos investigativos.
Esses milhares de novos empreendedores só terão sucesso se tiverem credibilidade junto aos seus públicos-alvos. Parece darwiniano que um jornalista que assina qualquer porcaria, que inventa fatos, que é apenas um bom serviçal dos donos da mídia e dos patrocinadores não sobreviverá nesse mundo onde a busca da verdade será imperativa. Em alguns anos as pessoas serão mais exigentes, mais espertas, não aceitarão mais as "verdades" lançadas às massas, e tenderão a buscar informações em fontes confiáveis.
A realidade bate às portas, por exemplo, do Grupo Abril, que edita a VEJA, uma das publicações mais tendenciosas e manipuladoras do mercado. Está em curso um plano de enxugamento de custos que poderá botar 9 mil profissionais na rua e extinguir várias de suas publicações. Na Globo será uma questão de tempo haver mudanças, pois sua audiência de TV vem desabando ano após ano, seus telejornais estão sob desconfiança, os materiais impressos sofrem com a tendência mundial de extinção, etc. Até o tradicional jornal francês Le Monde está recorrendo a cortes com a queda de clientes.
Aqui e ali já se vê profissionais de algumas dessas mídias conservadoras construindo seus blogs (e não apenas colunas) ainda dentro dos portais dos meios de comunicação. Em algum momento, que poderá não esperar a tão sonhada Lei de Meios que detonaria os impérios facilitando a vida de novos meios de comunicação, esses profissionais vão de descolar das naves-mães. Para isso precisam cada vez mais se diferenciar da ideologia dos seus donos. É por isso que, aqui e ali, a gente vê alguém das grandes mídias se portando como "herege" em relação à "verdade única" da empresa.
Isso vai se acelerar quando o governo redistribuir as verbas de propaganda segundo novas medições de audiência, trazendo mais recursos para a propaganda nos meios virtuais. E unificar os canais de comunicação governamentais para informar com mais eficiência nas mídias, redistribuindo recursos. Como disse o jornalista Miguel do Rosário, do site O Cafezinho, é necessário um "PAC da Comunicação":
http://www.ocafezinho.com/wp-content/uploads/2014/05/bg-ch.jpg
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Esses milhares de novos empreendedores só terão sucesso se tiverem credibilidade junto aos seus públicos-alvos. Parece darwiniano que um jornalista que assina qualquer porcaria, que inventa fatos, que é apenas um bom serviçal dos donos da mídia e dos patrocinadores não sobreviverá nesse mundo onde a busca da verdade será imperativa. Em alguns anos as pessoas serão mais exigentes, mais espertas, não aceitarão mais as "verdades" lançadas às massas, e tenderão a buscar informações em fontes confiáveis.
A realidade bate às portas, por exemplo, do Grupo Abril, que edita a VEJA, uma das publicações mais tendenciosas e manipuladoras do mercado. Está em curso um plano de enxugamento de custos que poderá botar 9 mil profissionais na rua e extinguir várias de suas publicações. Na Globo será uma questão de tempo haver mudanças, pois sua audiência de TV vem desabando ano após ano, seus telejornais estão sob desconfiança, os materiais impressos sofrem com a tendência mundial de extinção, etc. Até o tradicional jornal francês Le Monde está recorrendo a cortes com a queda de clientes.
Aqui e ali já se vê profissionais de algumas dessas mídias conservadoras construindo seus blogs (e não apenas colunas) ainda dentro dos portais dos meios de comunicação. Em algum momento, que poderá não esperar a tão sonhada Lei de Meios que detonaria os impérios facilitando a vida de novos meios de comunicação, esses profissionais vão de descolar das naves-mães. Para isso precisam cada vez mais se diferenciar da ideologia dos seus donos. É por isso que, aqui e ali, a gente vê alguém das grandes mídias se portando como "herege" em relação à "verdade única" da empresa.
Isso vai se acelerar quando o governo redistribuir as verbas de propaganda segundo novas medições de audiência, trazendo mais recursos para a propaganda nos meios virtuais. E unificar os canais de comunicação governamentais para informar com mais eficiência nas mídias, redistribuindo recursos. Como disse o jornalista Miguel do Rosário, do site O Cafezinho, é necessário um "PAC da Comunicação":
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... Dilma deveria lançar, urgentemente, um PAC da Comunicação, um programa de ações voltado apenas para dar um choque na comunicação pública. Além de renovar os portais, centralizar comandos, unificar padrões visuais, o governo poderia lançar aplicativos de informação que permitissem, por exemplo, exportadores terem acesso imediato a dados da balança comercial, a cidadãos comuns terem acesso a informações estratégicas de governo, a viajantes saberem o estado de cada aeroporto, rodoviária e portos, etc. Podia-se criar um curso obrigatório voltado especificamente para agentes de governo, para que eles mesmos fossem informados do que acontece hoje no país, do que há de bom e o que há de ruim, e trabalhassem a divulgação desses dados pela internet.
Ah, seria chamado de “eleitoral”. Ora, qualquer iniciativa boa do governo será acusada de eleitoral. Se formos pensar assim, então não façamos mais nada! Além disso, um PAC da Comunicação não teria missão de mostrar apenas as coisas boas, mas também as coisas ruins! O governo poderia, por exemplo, disponibilizar vídeos das câmeras dos atendimentos em hospitais e postos de saúde, para todo brasileiro poder acompanhar e denunciar abusos.
Um PAC da Comunicação, que também deveria trazer vastos programas de universalização da banda larga, poderia dar um choque profundo no imaginário nacional, que passaria a conhecer melhor o seu próprio país!
O governo poderia, no bojo desse PAC, lançar um programa de editais para a blogosfera, de maneira a silenciar, de uma vez por todas, as calúnias da direita midiática. Todos os blogs, de esquerda, centro, direita e neutros, seriam contemplados, com recursos de acordo com a sua visitação. Esses anúncios seriam importantes para levar visitação aos novos portais públicos, já que não teria sentido fazer esse projeto e anunciá-lo na grande mídia.
Enfim, o governo precisa entender que comunicação não é brincadeira. Nos dias de hoje, ela se tornou um coração a bombear sangue e recursos nas artérias da economia.
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