Tenho reparado que durante o carnaval , há dois anos, enquanto todo mundo samba, os supermercados aumentam os preços na base de 20 a 30%. Quando vem a quarta-feira de cinzas toma-se um susto. Como o poder aquisitivo dos trabalhadores está crescendo mais que a inflação e muita gente mudou de padrões de consumo, passando a adquirir artigos mais finos como iogurtes, queijos e mesmo carne, tais aumentos roubam parte da renda mas o volume de vendas praticamente não cai. Gêneros de primeira necessidade são essenciais à vida, e quem já subiu de padrão faz dívidas mas não cai. É o usual na classe média emergente.
Se o supermercado tiver perdas de 10% em volume, isso será recompensado pelo aumento no faturamento. Vender menos a preços maiores é o sonho do produtor.
Neste ano, em especial, os aumentos deverão ser surreais, caso o oligopólio supermercadista resolva aderir à campanha de impeachment de Dilma. Já são esperados para fevereiro e março repiques da inflação por conta dos aumentos de gasolina e energia. Se a eles forem acrescidos aumentos excepcionais nos gêneros de 1a necessidade poderemos ter um índice gordo, na faixa de 1,5%, o que será tratado pela mídia como "descontrole", "anarquia da economia" e jogará mais lenha na fogueira do impeachment.
A equipe econômica de Dilma se inspira em Maquiavel para fazer logo toda a maldade no início do mandato, com perda de popularidade, e recuperação da economia e da imagem ao longo de 4 anos. Isso é uma fórmula conhecida, mas com um clima artificial e midiático de impeachment, pode haver complicações.
Na Venezuela o desabastecimento crônico tem o mesmo princípio: salários subiram muito e os empresários, não por conta do que pagam mais aos seus trabalhadores, passaram a produzir menos a preços mais altos e quem quiser comprar que pague o preço e entre na fila.
Não, isso não tem nada a ver com oferta e procura do tal "mercado". É safadeza orquestrada. Quer testar? Anote os preços nesta semana e confira na outra. Vai se assustar.
Se o supermercado tiver perdas de 10% em volume, isso será recompensado pelo aumento no faturamento. Vender menos a preços maiores é o sonho do produtor.
Neste ano, em especial, os aumentos deverão ser surreais, caso o oligopólio supermercadista resolva aderir à campanha de impeachment de Dilma. Já são esperados para fevereiro e março repiques da inflação por conta dos aumentos de gasolina e energia. Se a eles forem acrescidos aumentos excepcionais nos gêneros de 1a necessidade poderemos ter um índice gordo, na faixa de 1,5%, o que será tratado pela mídia como "descontrole", "anarquia da economia" e jogará mais lenha na fogueira do impeachment.
A equipe econômica de Dilma se inspira em Maquiavel para fazer logo toda a maldade no início do mandato, com perda de popularidade, e recuperação da economia e da imagem ao longo de 4 anos. Isso é uma fórmula conhecida, mas com um clima artificial e midiático de impeachment, pode haver complicações.
Na Venezuela o desabastecimento crônico tem o mesmo princípio: salários subiram muito e os empresários, não por conta do que pagam mais aos seus trabalhadores, passaram a produzir menos a preços mais altos e quem quiser comprar que pague o preço e entre na fila.
Não, isso não tem nada a ver com oferta e procura do tal "mercado". É safadeza orquestrada. Quer testar? Anote os preços nesta semana e confira na outra. Vai se assustar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário