Termina hoje o prazo para os imigrantes irregulares pedirem enquadramento na anistia. Estima-se que 40 mil pessoas serão beneficiadas. O Brasil mostra a um mundo cada vez mais xenófobo que é possível globalizar a humanização e a solidariedade. O mesmo não acontece na França, país historicamente acolhedor de migrantes, onde o governo de direita de Sarkozi se recusa a regularizar a situação dos "sans-papiers".
Pelas ruas de vários bairros de Paris é possível ver uma grande quantidade de jovens oriundos das ex-colônias francesas perambulando sem emprego, fazendo biscates, vendendo muamba e praticando ilícitos pela falta de documentos para ter direitos na sociedade. De modo geral, o desemprego provocado pela crise acirra os ânimos dos "nativos" contra os migrantes, na busca de tomar-lhes os empregos.
Enquanto os movimentos de esquerda e humanistas pedem a legalização dos estrangeiros, ao extrema direita, onde se situa o partido Frente Nacional, de Jean-Marie Le Pen, que prega o fim da imigração de não-europeus e é contra a regularização.
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